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Finanças: Selic a 11,25%. Renda fixa ainda vale a pena?

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O Copom inicia nesta quarta-feira, 31, o segundo dia de reuniões que determinarão o rumo da Selic (a taxa básica da economia), atualmente em 11,75% ao ano.  

A expectativa é que o Copom reduza novamente a taxa em 0,5 ponto percentual, levando o juro para 11,25% ao ano.

As atenções do mercado se voltarão para as mensagens trazidas pelos membros do comitê, visando entender se o ritmo dos cortes será mantido para as próximas reuniões, caso o cenário também se mantenha.   

O corte gradual da Selic faz os investidores se questionarem se ainda vale a pena investir em renda fixa.

Vamos analisar o cenário atual e responder se a renda fixa segue sendo um bom investimento em 2024.

Contexto macro

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. O menor patamar de juros, visto entre agosto de 2020 e maio de 2021, foi adotado para estimular a produção e o consumo do país a partir do acesso ao crédito mais barato para empresas e famílias que foram fortemente afetadas pela pandemia da Covid-19 e pela crise econômica.

Com a inflação piorando, apresentando alta nos preços dos alimentos e dos combustíveis e contaminando outros setores da economia, o Banco Central decidiu, em março de 2021, subir os juros para 2,75% ao ano, dando início ao ciclo de alta, que chegou ao pico de 13,75% em agosto de 2022.

No entanto, em agosto do ano seguinte, após diversos meses de manutenção da Selic em 13,75% ao ano, o Copom iniciou o ciclo de flexibilização da política monetária, reduzindo a taxa para 13,25%

O BC fechou 2023 com uma taxa de 11,75% e vai prosseguir no processo de corte dos juros ao longo do ano de 2024. O ritmo desses cortes dependerá de diversos fatores como continuidade no controle da inflação, ritmo da atividade e nível da taxa de juros dos Estados Unidos.  

Atualmente, o mercado prevê que a taxa básica de juros termine em 9% em 2024, enquanto para 2025, 2026 e 2027 as projeções estão em 8,50%, segundo o Relatório Focus.

Por ora, nada muda nas alocações!

Em ciclos de queda de juros, os títulos prefixados e os atrelados ao IPCA+ são os ativos mais procurados pelos investidores de renda fixa.

Esses títulos permitem marcação a mercado, o que quer dizer que os seus valores se reajustam: quando as taxas de juros caem, o preço dos títulos aumenta, trazendo potenciais de ganhos ao investidor. 

No entanto, o momento de entrada do investidor nesses títulos é um fator determinante para a rentabilidade. Entrar “atrasado”, quando o mercado já precificou toda a queda da taxa de juros, e esperar boas rentabilidades pode ser um grande erro.  

Levando em conta esses pontos, já tivemos uma considerável queda nas taxas prefixadas, enquanto ainda não presenciamos um declínio pronunciado nos IPCA+, os títulos atrelados à inflação.

Portanto, enxergamos que ainda há espaço para ingressar nos títulos IPCA+, de modo a aproveitar as vantagens das taxas reais elevadas e obter ganhos com a marcação a mercado.

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Mesmo com a previsão de baixa da Selic nos próximos anos, o mercado de renda fixa dispõe de muitas oportunidades de investimento. 

Como dito anteriormente, saber escolher o título que vai performar melhor nos diferentes momentos do ciclo da taxa de juros é um dos pilares mais importantes para alcançar ótimas rentabilidades com a renda fixa. Afinal, a renda fixa não é fixa!

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Acessar carteira recomendada em 2024.

Bons investimentos.

Postado originalmente por: Nord Research