Nord Insider
Olá, investidor.
Nesta terça-feira, 15, o pré-mercado de Nova York opera em alta nesta manhã, contrariando o tombo das bolsas na Europa. O mercado segue à espera da decisão do Federal Reserve, o banco central americano, que deve elevar os juros na quarta, 16, pela primeira vez desde 2018.
As negociações entre russos e ucranianos também são monitoradas pelo mercado, mas uma solução ainda parece distante.
Na agenda econômica, os investidores acompanham o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, que começará às 11h. Nos Estados Unidos, destaque para a divulgação do Índice de Preços ao Produtor, IPP, de fevereiro.
Bolsas da Ásia caem com guerra na Ucrânia e aumento de casos de Covid-19 na China
Um novo surto de coronavírus na China derrubou as bolsas asiáticas nesta terça-feira, 15, elevando as preocupações quanto às interrupções na cadeia global de suprimentos.
O índice Hang Seng de Hong Kong permanece em território negativo, caindo -3,8 por cento após uma queda de quase -5 por cento na segunda, 14.
Paralelamente, os investidores também seguem preocupados com a guerra na Ucrânia e com o primeiro aumento da taxa de juros dos EUA em três anos, que pode ocorrer nesta semana.
Petróleo em queda
Durante a sessão asiática, o petróleo dos EUA caiu mais -2,54 por cento, para 100,44 dólares o barril. O petróleo Brent, referência mundial para o valor da matéria-prima, caiu -2,27 por cento, para 104,42 dólares por barril.
Novos casos no país
Para frear a nova onda de contaminações por Covid-19, o governo chinês informou nesta terça que desviou 106 voos internacionais que estavam programados para aterrissar em Xangai entre 21 de março e 1º de maio.
O governo de lá proibiu sua população de 24,1 milhões de viajar dentro e fora da província.
Este é o maior surto em dois anos no país, desde que a doença foi identificada em Wuhan, no início de 2020.
Em semana de Copom, mercado projeta inflação mais alta
A expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2022 subiu de +5,65 por cento para +6,45 por cento, de acordo com o Relatório Focus. Para 2023, a projeção para a inflação avançou de +3,51 por cento para +3,70 por cento (meta é de +3,25 por cento). Para 2024, saiu de +3,10 por cento para +3,15 por cento (meta é de +3 por cento).
Essa forte alta das expectativas está relacionada principalmente aos reajustes dos preços da gasolina e diesel anunciados pela Petrobras. Além disso, o resultado qualitativamente ruim do IPCA de fevereiro também deve ter sido levado em consideração pelo mercado.
Postado originalmente por: Nord Research