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Finanças: PRIO: impactos do imposto de exportação

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Copiando a Argentina

Para fechar as contas no aumento da gasolina, ontem, o governo federal anunciou um novo imposto de 9,2% na exportação de petróleo.

PRIO3 caiu  -9%, RRRP3 cedeu -7%, RECV3 desvalorizou -6% e PETR4 caiu menos, -3,5%, com tributo à exportação de petróleo
Fonte: Bloomberg

Resultado: PRIO3 -9%, RRRP3 -7%, RECV3 -6% e PETR4 -3,5%.

Foi anunciado o imposto por 4 meses, mas sabemos que, se implementado, dificilmente o governo abrirá mão dessas receitas.

É uma maneira fácil e popular de conseguir dinheiro, mas é perigosíssima, pois tira a competitividade internacional das empresas brasileiras e reduz o investimento.

É simples: a Argentina tributa exportações, os EUA não.

O Brasil está em declínio.

Surpresa para as grandes petroleiras?

Os novos impostos não foram exatamente uma surpresa, pois foram discutidos ano passado e afetaram significativamente as ações das petroleiras em bolsa.

Nos últimos 12 meses, as ações da Prio acumulam alta de 20%, enquanto Petrobras sobe 24% e 3R registra alta de 28%
Fonte: Bloomberg

Com o petróleo valorizado e o governo desesperado por novas fontes de receita, era algo provável a entrar na pauta.

Mas o novo imposto, se for implementado, terá um enorme impacto nos investimentos que as grandes petroleiras fizeram (e farão) no pré-sal.

Shell, TotalEnergies, Equinor (gigantes internacionais) investiram bilhões para explorar campos de petróleo no Brasil, e a conta para essas empresas mudou.

Os lobistas dessas empresas já estão em Brasília e teremos judicialização e briga nas cortes internacionais.

Postado originalmente por: Nord Research