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Finanças: Nord Research revela os 40 piores fundos de previdência privada do Brasil

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Nord Insider

Olá, investidor.

Nesta segunda-feira, 31, os mercados mundiais operam mistos, pressionados por preocupações sobre a decisão de juros do Federal Reserve, problemas ligados à cadeia de suprimentos (China) e à crise entre Rússia e Ucrânia.

Na agenda econômica, sai a divulgação do boletim Focus com as expectativas do mercado sobre indicadores como inflação, juros e PIB.

No domingo, 30, falamos aqui na news sobre o melhor Fundo de Ações para antecipar a sua aposentadoria (acesse nossa recomendação).

Talvez tenha passado despercebido porque você já contratou um plano de previdência privada ou tenha se questionado se existem outros produtos imbatíveis como o fundo da Brasil Capital.

Pensando em esclarecer mais alguns pontos, nesta segunda-feira, 31, resolvemos trazer de volta o analista de fundos da Nord Research, Luiz Felippo, para você saber quais fundos de investimentos NÃO merecem o seu dinheiro.

Para não cair em armadilhas, listamos os 40 piores fundos de previdência privada do Brasil, que rendem bem abaixo do CDI e podem estar fazendo você perder dinheiro.

Descubra se a sua previdência está nesta lista!

A indústria de fundos de previdência sempre foi majoritariamente alocada em produtos de renda fixa. Entre os 1 trilhão de reais investidos nessa indústria, cerca de 80 por cento estão alocados em produtos de renda fixa.

Esse comportamento tem como causa dois pontos importantes, com o primeiro sendo a estrutura de juros do nosso país. Historicamente, nós sempre fomos um país que exportou commodities para o resto do mundo e sempre teve juros reais extremamente altos (em média, 6 por cento a.a).

A renda fixa muito atrativa e o baixíssimo risco já proporcionavam ao investidor uma bela poupança de longo prazo, afinal, o juro real médio era em torno de 6 por cento ao ano (o que é uma aberração a nível global). Isso inibia que o investidor tivesse que procurar alternativas de maiores retornos e mais risco (como ações, multimercados, fundos alternativos etc.).

Além disso, por critérios regulatórios, os fundos tinham uma série de restrições que inibiam os gestores de lançarem as suas estratégias em formato de previdência.

A título de exemplo dessas bizarrices, fundos de ações só podiam estar até 49 por cento comprados e fundos multimercado só podiam ter 10 por cento do dinheiro no exterior. Isso também não ajudava a trazer bons gestores para a mesa, o que auxiliava a concentrar o dinheiro novamente na renda fixa.

Isso tornou a indústria lotada e dominada essencialmente pelos bancos, cujos produtos eram caros e muito ruins. Para demonstrar isso, agrupamos os cinquenta maiores fundos da indústria em tamanho, representando um total de 532 bilhões de reais (67 por cento do total).

Dos 50 maiores Fundos de Previdência, 40 sequer
bateram o CDI

Tabela com os 50 maiores fundos de previdência.

Nosso analista diz que no levantamento ficou bastante claro como existem fundos ruins com bilhões de reais investidos. A exemplo, temos o Itau Flexprev Plus RF Fc, com mais de duas décadas de existência, e que entregou um retorno de +63,59 por cento do CDI. Cá entre nós, isso é um absurdo!

Investir mal custa caro demais

Não há como negar que, entre os 50 maiores fundos de previdência do Brasil, 40 deles não batem o CDI. Não que os outros 10 fundos sejam uma maravilha no quesito rentabilidade, mas consideramos que entregar o CDI deveria ser o mínimo aceitável.

Para quem não é tão familiarizado assim com o conceito de CDI, é importante fazer uma breve explicação: o CDI é a taxa livre de risco no Brasil. É considerado o retorno mínimo para quem não quer correr risco.

Postado originalmente por: Nord Research