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Finanças: EDP anuncia dividendo recorde; veja a opinião do nosso especialista

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Nord Insider

Nesta sexta-feira, 18, o pré-mercado de Nova York ensaia uma recuperação depois que o secretário dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, aceitaram se encontrar na próxima semana, aumentando as esperanças de uma solução diplomática para o impasse sobre a Ucrânia.

Na agenda econômica, os investidores estarão atentos ao vencimento de opções sobre ações na B3. A Cosan (CSAN3) informará o lucro líquido do quarto trimestre do ano passado (4TRI21) após o fechamento do mercado. Com agenda fraca, o investidor estrangeiro pode preferir ficar na defensiva, por conta do feriado na segunda-feira, 21, nos Estados Unidos, e não ficar comprado até terça-feira, 22.


Sem IPO, Madero tenta emissão de CRA para resgatar negócio das dívidas

O grupo Madero informou que não há garantias de que consiga honrar suas dívidas de curto prazo antes dos vencimentos. Contudo, a empresa está tentando pagar “alguma coisa”.

Após cancelar os planos de uma oferta pública inicial de ações (IPO), o grupo optou pela emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) em mais uma tentativa de socorrer os negócios das dívidas.

O cenário levanta dúvidas substanciais sobre a capacidade de continuidade operacional da companhia.

Agentes autônomos resistem a distribuir CRA do Madero

A recusa em oferecer o CRA se baseia na percepção de que o rendimento oferecido pelo papel está aquém do nível de risco da companhia, cuja dívida financeira líquida soma 764,3 milhões de reais, segundo fontes consultadas pelo Valor.

Ainda de acordo com a reportagem, algumas assessorias argumentam que nem sequer consideraram distribuir o papel porque se trata de um ativo arriscado demais para o perfil dos clientes atendidos.

É, parece que não vai dar…

O nível de endividamento segue preocupante, bem como os preços da carne bovina no mundo.

Preços devem continuar elevados em 2022

Os preços das principais commodities, como petróleo e minério de ferro, negociadas internacionalmente, estão aumentando no ritmo mais acelerado desde 1995. Para se ter uma ideia, as commodities agrícolas (carne de boi, carne de porco, arroz, café e outras commodities negociadas na bolsa) tiveram um aumento de +45,23 por cento em 2021.

Por que isso é relevante?

De forma simplificada, o grande diferencial do Grupo Madero são as opções de carnes premium. É óbvio que eles têm outras formas de agregar valor aos seus clientes, como sanduíches gourmets com pão crocante assado “na hora” e ingredientes frescos e naturais, segundo o próprio restaurante, mas por ora vamos só falar da carne.

Na visão da analista Danielle Lopes, como o Madero tem a carne bovina como carro-chefe do cardápio, e os preços das carnes voltaram a subir no Brasil, o grupo não deve ter conseguido repassar 100 por cento do aumento de custos aos consumidores, tendo em vista que essa medida desestimularia o consumo diante do cenário atual.

Nossa analista aponta que o ambiente interno segue preocupante, com juros altos, inflação elevada e taxa de desemprego nas alturas em meio à escalada dos preços das commodities. Com isso, o Madero está vindo a mercado com uma oferta para levantar 500 milhões de reais em certificados de recebíveis agrícolas (CRA) para comprar produtos in natura de produtores rurais – afinal de contas, precisam continuar com o atendimento –, mas a grande relevância da operação será alongar o prazo da dívida, que vem apertando a empresa.

O endividamento da hamburgueria está concentrado no BTG Pactual, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil (via UBS BB) — inclusive, os quatro bancos estão coordenando a oferta de CRAs. Cerca de metade das dívidas vence em julho.

O que mais é destaque no local?


Transmissão impulsiona lucro da EDP; elétrica anuncia dividendo recorde

A elétrica EDP Energias do Brasil (ENBR3), da portuguesa EDP, registrou lucro líquido de 809 milhões de reais no quarto trimestre, uma alta de +15,6 por cento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, informou a companhia na quinta-feira, 17, ao anunciar ainda o pagamento de dividendo recorde.

Como Jack, o estripador, vamos por partes.

Veja, a seguir, a análise de mercado da EDP Brasil, elaborada pelo analista Guilherme Tiglia, responsável pela carteira Nord Dividendos.

Sobre EDP Brasil

A EDP Brasil é uma companhia integrada do setor elétrico (transmissão, distribuição e geração). Aproximadamente 35 por cento do Ebitda vem de distribuição de energia, que também conta com reajustes pela inflação. Nessa frente, o principal drive de crescimento é o investimento orgânico em distribuição.

Os resultados da EDP Brasil têm crescido consistentemente ao longo dos anos, e a companhia apresenta crescimento médio de Ebitda de 8 por cento a 10 por cento contratado até 2025, mas podendo também ter outras opcionalidades de crescimento.

Abaixo, além do crescimento contratado, é possível observar a representatividade de cada segmento, tanto atualmente quanto no período final do guidance divulgado.

Gráficos: EBITDA 2020 e EBITDA 2025.
Fonte: EDP/Reprodução

Destaques financeiros no 4T21

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou 1.035 milhão de reais no 4T21, alta de +27 por cento na comparação com um ano antes.

Quanto ao resultado acima, esclarecemos que nós desconsideramos o ganho de capital em detrimento do desinvestimento de alguns lotes de transmissão no valor de 320,6 milhões reais por efeitos não recorrentes. O reportado pela empresa foi que o Ebitda ajustado aumentou +66,3 por cento na mesma comparação.

A elétrica também conseguiu crescer o volume de energia distribuída e registrou crescimento de 5,5 por cento, em função da recuperação da atividade econômica e da expansão no número de clientes.

Postado originalmente por: Nord Research