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Finanças: As 5 principais dúvidas sobre Tesouro Direto

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Por Marilia Fontes

O principal investimento de quem está começando agora a juntar um dinheirinho sempre é a poupança.

O motivo que faz a poupança atrair investidores é porque ela é um investimento que paga juros pós-fixados. Ou seja, você sempre terá mais amanhã do que tinha hoje. Essa é uma característica muito importante para quem tem medo de perder dinheiro com os seus investimentos.

Mas não é só a Poupança que é pós-fixada, temos vários títulos que também têm essa característica, mas são mais seguros ou rendem mais que a poupança.    

O Tesouro Selic, por exemplo, tem ambos os benefícios: é pós-fixado, rende mais que a poupança e tem um risco bem menor, pois quem garante é o governo, e não o banco.  

No entanto, pelas minhas conversas com nossos leitores, vejo que o principal motivo pelo qual eles não investem no Tesouro Direto é o desconhecimento.

Então vou esclarecer as 5 maiores dúvidas que recebo sobre o Tesouro e quem sabe te estimulo a começar uma nova fase da sua vida de investidor.

Vamos às dúvidas!

1# Por onde começar?

Para ter acesso aos títulos públicos do Tesouro Direto, é preciso abrir conta em um banco ou corretora. Hoje em dia, a maioria dos bancos não te cobra absolutamente nada para te dar acesso ao Tesouro Direto.    

Veja aqui quanto cada banco cobra. Procure uma corretora que cobre ZERO de taxa! Você verá que tem várias.

As corretoras, às vezes, dão acesso aos títulos públicos via mercado secundário. Cuidado com esse canal! Para quem não sabe qual o preço justo dos títulos, o mercado secundário pode ser uma forma de te venderem o título com uma taxa bem diferente do justo de mercado.

Se não tem familiaridade com os preços justos, invista apenas via Tesouro Direto. É mais transparente, uma vez que as taxas são fixas e cobradas por fora, e não embutidas nos juros dos títulos (com o discurso de “taxa zero”).

2# Quando posso resgatar meus investimentos, se precisar?

O resgate por ser feito todo dia útil. Se o pedido for feito até as 13 horas, o dinheiro cai no mesmo dia na sua conta. Se for feito depois das 13 horas, ele cai na sua conta da corretora no dia útil seguinte.

E, ao contrário da poupança, todo dia útil o título vai render os juros do dia. Por exemplo, na poupança, se você investe dia 1º e retira o dinheiro dia 29 de um certo mês, seu patrimônio não rende nada, pois não completou a data de mêsversário. Já no Tesouro, todo dia seu investimento rende e se você resgatar o investimento no meio do mês, levará a metade da rentabilidade do mês.

Postado originalmente por: Nord Research