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Finanças: Americanas, Tok&Stok e Marisa: “Calote” no aluguel preocupa FIIs

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Parece que teremos que tirar o Senhor Barriga da Vila do Chaves para cobrar o aluguel de Americanas, Tok&Stok e Marisa.

As varejistas não quitaram as obrigações financeiras e podem ser penalizadas com uma ação de despejo por falta de pagamento de aluguel.

A Americanas (AMER3), locatária do Ativo Aratu que pertence ao fundo imobiliário LVBI11, não pagou o aluguel referente a janeiro de 2023. A VBI Real Estate, gestora do FII, informou ao mercado que “está acompanhando ativamente os desdobramentos do caso de Recuperação Judicial da Americanas S.A”.

Outro fundo imobiliário que relatou dificuldades no recebimento do aluguel é o Vinci Logística (VILG11). Em comunicado ao mercado, o Fundo disse que a Tok&Stok não pagou o aluguel do condomínio logístico Extrema Business Park I, localizado na região de Extrema, no sul de Minas Gerais.

Depois da inadimplência de Americanas e Tok&Stok, o Brasil Varejo (BVAR11), administrado pela Rio Bravo Investimentos, informou que a Marisa (AMAR3) também está sem pagar o aluguel de janeiro com vencimento este mês.

O que está acontecendo?

Uma das principais preocupações no radar dos investidores de FIIs atualmente está no risco de crédito das empresas, que pode afetar esses veículos por meio da inadimplência dos aluguéis, como caso dos FIIs de tijolo, e no pagamento dos CRIs, no caso dos FIIs de papel.

O aperto dos juros está aumentando o custo do crédito, gerando problemas não apenas para empresas já em dificuldades financeiras, mas possivelmente também para empresas com problemas de liquidez.

Se por um lado os juros altos buscam desinflacionar a economia, por outro fica mais caro e restrito tomar crédito, o que, por sua vez, pode levar à redução do consumo.

Nesse sentido, as varejistas são uma das maiores penalizadas com a manutenção dos juros altos. A expectativa de fraca geração de caixa pode complicar o quadro de alavancagem financeira das empresas do segmento, comprometendo a capacidade de pagamento de suas dívidas.

O caso envolvendo a Americanas vem deixando os bancos menos flexíveis na hora de negociar novas condições de crédito, o que também acaba impactando as condições financeiras dessas empresas.

Postado originalmente por: Nord Research