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Finanças: 500 mil reais: como EU faria uma carteira de investimentos?

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Olá, investidor.

Eu sou o Renato Breia, sócio-fundador da Nord Research e consultor CFP® da Nord Wealth, e vou te mostrar todo o meu racional para montar a melhor carteira possível com 500 mil reais.

Para se ter uma ideia, a sugestão é a mesma que faria para alguém da minha família.

Introdução

Desde outubro de 2016, quando o Banco Central começou um movimento de redução estrutural da taxa básica de juros no Brasil, investidores têm se visto obrigados a procurar soluções para rentabilizar seus investimentos. Porém, o que vemos agora é um movimento contrário que, devido a pressões inflacionárias e resposta à aversão ao risco de investidores por conta de problemas fiscais do país, o Banco Central brasileiro se viu na necessidade de subir os juros a patamares altos mais uma vez, possivelmente chegando a dois dígitos em 2022. Por isso, uma das palavras mais importantes quando pensamos em montar uma carteira de investimentos é a DIVERSIFICAÇÃO.

O primeiro e mais importante passo para saber como investir o seu dinheiro é ter um conhecimento bem claro do seu perfil de investidor, para que você consiga adequar os seus investimentos aos seus objetivos financeiros e à sua tolerância a risco. É importante que você não corra riscos além dos necessários, ou seja, que possam tirar a sua tranquilidade durante o processo.

Além de conhecer os tipos de investimentos que devem compor uma carteira de investimentos que seja balanceada, é importante saber os riscos que cada um possui para que não existam surpresas desagradáveis. Abaixo, mensuramos quais você precisa saber para se proteger:

  • Risco de mercado: as oscilações no valor dos ativos financeiros que podem gerar perdas financeiras decorrentes da variação de preços de mercado, como cotações de câmbio, ações, commodities ou taxas de juros e indexadores como os de inflação, por exemplo.
  • Risco de crédito: É o risco da contraparte não cumprir com as obrigações de pagamento aos seus investidores, tanto do pagamento de cupons periódicos quanto da não devolução do capital investido. Um exemplo seria investir em um título de crédito de uma empresa x e essa empresa ir à falência.
  • Risco de liquidez: É o risco de não conseguir transformar esse investimento em dinheiro, ou seja, não conseguir resgatá-lo antes de seu vencimento. Um exemplo são fundos de investimento em participações, que só conseguem dar liquidez a seus investidores no seu vencimento.

É preciso que você também tenha bem claro em sua cabeça quais os objetivos que você tem para esse recurso, se é para a sua aposentadoria, para a geração de renda passiva, pagar a faculdade dos filhos ou até mesmo fazer uma viagem. É importante que você tenha seus objetivos em mente, pois isso vai te ajudar a saber qual o horizonte de investimento, fazendo com que escolha ativos que possam melhor entregar esse objetivo que você designou. Além disso, dentro de sua carteira de investimentos, é necessário definir qual é o recurso de curto prazo, de médio e longo prazo.

Conhecendo o seu perfil de investidor, os riscos aos quais estão expostos cada tipo de investimento, seu objetivo como investidor e seu horizonte de investimentos, é chegada a hora de montar uma carteira de investimentos. Mais do que saber qual o ativo da vez e adivinhar o que vai acontecer com o mercado no futuro, é preciso montar uma carteira diversificada que navegue por diversas classes de ativos, buscando o que cada uma tem de melhor em cada momento que virá pela frente. Diversos estudos mostram que mais de 90 por cento dos retornos de uma carteira de investimentos no longo prazo são determinados pela alocação entre as classes de ativos. O Market Timing (momento de entrada ou saída do investimento) e a Seleção dos ativos em si, portanto, têm pouca influência sobre os retornos de sua carteira no longo prazo.

Gráfico apresenta retornos determinados pela alocação entre as classes de ativos no longo prazo.

Postado originalmente por: Nord Research