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Finanças: 10 ações abaixo de R$ 10 que pagam dividendos

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Faltam 4 meses para o final do ano e muitas pessoas ainda estão pensando em obter uma renda a mais. De fato, a renda passiva por meio de dividendos é uma das características mais vantajosas do mercado de ações, mas tenha em mente que é necessário disciplina, persistência e consistência.

Essa estratégia pode aumentar os seus ganhos a longo prazo por meio de aportes consistentes nos ativos que você tem em carteira, além do reinvestimento dos proventos, seja nos mesmos ativos ou em outras oportunidades.

Fazendo isso, cria-se o efeito bola de neve. Você vai comprando mais ações e recebendo cada vez mais dividendos, usando o poder dos juros compostos a seu favor.

Com a bolsa (IBOV) negociando a múltiplos baixos (8 vezes lucros e 5,5 vezes EBITDA), temos diversas oportunidades disponíveis no momento, e certamente isso inclui o investimento em ações de empresas pagadoras de dividendos.

Confira as ações abaixo de R$ 10 que pagam dividendos

Tabela apresenta ações abaixo de R$ 10 que pagam dividendos
Fonte: Economatica / Envolve o dividendo dos últimos 12 meses / Cotações com base no fechamento de 04/09/2023

Como visto na tabela, a Grendene (GRND3) e a CSN Mineração (CMIN3) apresentam os maiores Dividend Yield entre as pagadoras de dividendos. Na sequência dessa lista, temos as ações da Mitre (MTRE3) completando o pódio dos DYs mais altos.

No entanto, antes de começar a investir, vamos fazer uma provocação.

Comprar uma ação que não custa menos do que R$ 10 parece bem barato, não é mesmo? Além disso, pagando um bom dividendo, o negócio parece se tornar ainda melhor.

Porém não é exatamente assim, precisamos antes estabelecer alguns critérios para deixar o racional mais claro.

Uma ação de R$ 10 não é barata simplesmente pelo fato de custar esse preço

Parece contraditório, mas existem ações que custam R$ 1 e que são caras, enquanto, ao mesmo tempo, há aquelas que custam R$ 50 e são baratas.

O fato de uma ação ser negociada a R$ 1, R$ 3, R$ 5 ou R$ 10 não justifica uma compra — ou, pelo menos, não deveria.

Comprar uma ação “barata” nada mais é do que pagar pouco por uma empresa lucrativa. E, para comparar as empresas entre si, usamos o equivalente ao preço/metro quadrado, o preço/lucro (P/L) ou o EV/Ebitda.

Portanto, a tabela acima nos traz a falsa sensação de que temos uma boa receita para comprar algo “barato” e que distribuiu um dividendo, mas não podemos (nem devemos) nos limitar a isso.

É necessário entender o modelo de negócio da empresa, avaliar o histórico de resultados das companhias, a regularidade e perspectiva na distribuição de proventos. Outro ponto de observação importante são os múltiplos em que o ativo é negociado.

Comprar uma ação com base no preço de tela não representa, necessariamente, um bom negócio para o investidor — claro que podemos nos deparar com boas empresas, mas o ponto é justamente a importância de realizar um aprofundamento.

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Postado originalmente por: Nord Research