Quando a Justiça Enfrenta o Monstro: um chamado à proteção da infância
Na pequena cidade mineira de Itapecerica, em uma manhã fria de 2006, o que parecia mais um dia comum no Fórum revelou-se um retrato estarrecedor da violência contra crianças. Um idoso de aparência tranquila foi julgado por crimes brutais de abuso sexual contra duas meninas de 9 e 10 anos. As cenas descritas, frias e detalhadas, deixaram todos perplexos — inclusive o juiz e a própria defesa.
Mas este caso, narrado com profundidade pelo promotor Carlos Fortes, foi apenas um entre milhares. Ele nos mostra que os agressores muitas vezes se aproveitam da pobreza, da vulnerabilidade emocional, e até da ausência de estrutura familiar para atacar.
As marcas deixadas? Invisíveis para muitos, mas devastadoras para as vítimas. Mesmo com acompanhamento do Conselho Tutelar, as meninas seguem enfrentando traumas profundos.
Fortes alerta: a pedofilia não é fruto de loucura, é crime consciente, covarde e reincidente. E combater esse mal exige ação em três frentes: prevenção, acolhimento das vítimas e punição rigorosa aos abusadores.
Mais do que uma luta jurídica, trata-se de um dever humano e constitucional. A proteção da infância é garantida pelo artigo 227 da Constituição, que fala em “absoluta prioridade” para os direitos da criança e do adolescente.
Mas esse direito precisa sair do papel. O Brasil ainda tem cidades sem conselhos tutelares funcionando plenamente. A negligência e a desinformação abrem as portas para o crime. É urgente que sociedade, Estado e família unam forças — como diz o autor: “Não basta sentir raiva. É preciso transformá-la em indignação produtiva.”
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