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Blog do Leo Lasmar – Atlético tem que “girar a faca”.

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Empatar três vezes seguidas não é um feito inédito para o Atlético. A última vez foi bem pior, com eliminação na Copa Libertadores. Contextos diferentes, com o Galo, na trinca de igualdades em 2022, apresentando ofensividade e muitas chances de gol perdidas. Faltou, realmente, matar as partidas. Chances de gol não faltaram.

Diante do Goiás, a apresentação do Atlético em campo, com construção entre os atacantes, e oportunidades cara a cara com o goleiro, davam a impressão que o campeão brasileiro faria valer a sua superioridade. Mas vieram, novamente, dois gols do adversário para dar o sabor amargo à torcida.

O Atlético perdeu a oportunidade de chegar à liderança do Campeonato Brasileiro. Os gols de Hulk e Vargas não foram suficientes. Houve até duas bolas na trave, com Nathan Silva e Ademir. No primeiro gol do Goiás, um efeito dominó misturando azar e leitura equivocada.

Cobrança de escanteio do Atlético, a bola sobra para Vargas fora da área, ele recua para Arana, que dá em Hulk. Os jogadores ficam na fase ofensiva, e o Goiás se prepara para sair. O chute do camisa 7, de direita, é bloqueado. Bola fica com o velocista Apodi. Jair, no seu encalço, não iria chegar nela. O cruzamento de Elvis foi certeiro, Jair não se aprofundou, e Apodi venceu Guga no alto.

No segundo gol do Goiás, novamente Apodi, sempre muito esperto nas jogadas. Se antecipou no cruzamento e venceu Arana na marcação. A bola resvalou no braço do lateral, e o VAR flagrou o pênalti, convertido por Elvis. O mesmo VAR que poderia ter chamado o árbitro para avisar que a entrada de Danilo Barcelos em Guga, no início da partida, era para vermelho direto.

No momento do 2 a 2, o Galo tinha “perdido” seus dois pontas – Vargas e Ademir. Ambos perderam gols, mas estavam até bem na partida. O empate já veio com o relógio bem adiantado para o fim da partida. E não houve espaço para o terceiro gol.

As críticas virão, já estão presentes em qualquer rede social, até com pedido de demissão de Turco Mohamed. Ele pecou, é claro, mas é visível que o Atlético tem estrutura ofensiva para vencer os adversários, algo que minimiza as preocupações (mas não as zeram). O Atlético tem o artilheiro do Brasil, e pontas qualificados. Falta frieza, ou sangue nos olhos, para ser mais sádico e ficar sedento por fazer gols. As vitórias virão naturalmente.

Por Fred Ribeiro – GE

FUTEBOL MINAS FM