Minha bisavó materna era uma mulher muito simpática. Vivia sozinha após se tornar viúva e tinha uma certa rotina muito particular.
Todos os dias buscava leite no curral, fervia o de consumo diário, retirava a nata e reservava para fazer quitandas, fazia um “queijinho” moldado na lata de extrato de tomate “elefante”. Todos os dias a mesma rotina.
Um dia meu tio Antônio e eu fomos visitá-la. Ela nos serviu um “queijinho”, eu comi ele praticamente sozinho (se tivesse outro iria embora também). A expressão dela foi marcante “ele devia estar com fome”.
Quando na verdade o queijo mais parecia aquelas porções individuais de restaurantes franceses onde uma pessoa assalariada ainda sai devendo.
Vinte pães para cem homens de guerra era algo comparado com o “queijinho para um menino” com vontade de comer. Era algo insignificante, por isso a pergunta de Geazi “Como hei de eu por isso diante de cem homens”?
A resposta é “porque assim diz o Senhor “. Onde há a intervenção Divina não há limites para os milagres. Onde há o agir de Deus há a superação dos limites humanos.
Não importa o que é necessário para te satisfazer, a promessa de Deus é que Ele nunca, jamais nos desamparará. Confie no Senhor e nos milagres que Ele pode operar.
Um grande abraço.
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que reconhece o poder sobrenatural de Deus sobre tudo e todos.
