Minha mãe sempre distribuiu tarefas em casa. Uns lavavam louça, outros varriam os “meios” da casa, tratavam dos animais, etc.
Cada um fazia sua parte e ficava pronto para “dedurar” o outro. O famoso k8 (adorei a criatividade brasileira. “Ká” + “eigth” = “caguete”) sempre existiu.
Na minha casa o terceiro filho de meus pais era o “espião dos espiões” (não é atoa que é um ótimo advogado). Quando eu varria o cisco pra debaixo do tapete porque enrolei pra varrer a casa a minha mãe já descobria.
Quando eu saia para brincar sem autorização ela sabia antecipadamente. Coitado do “Déco” sempre tinha um delator querendo diminuição da pena. Desde os primórdios mais remotos sempre houve alguém responsável por contar aos pais o que acontecia longe dos seus olhos. Sempre houve também quem não fizesse as tarefas como estipuladas.
No entanto os pais precisam ter sabedoria de continuar dando e cobrando responsabilidade de seus filhos. Por mais posses que você tenha nunca deixe de exigir de seu filho cuidar de suas roupas, lavar um pouco de louça, organizar o seu próprio quarto.
Cabe a você ensinar o que fazer, distribuir as tarefas e cobrar que sejam feitas. Mesmo que seja uma tarefa fatigante e repetitiva ao extremo. Isso dará a seu filho senso de responsabilidade, compromisso e dedicação a tarefas cotidianas. Cobre também uma vida com Deus e o seu desenvolvimento espiritual.
Pense nisso, sua responsabilidade é instruir, dividir e cobrar. Agora quando você faz isso instruído pelas Sagradas Escrituras a probabilidade de êxito será muito maior.
Um grande abraço!
Nos eternos e fraternos laços do amor de Cristo.
Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que distribui as tarefas e ouve as delações de ambos os lados, mesmo assim não desiste de instruir, distribuir e cobrar.
