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Rascunhos da Vida: Busque o sentido

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Quando somos crianças falamos o que aprendemos, ou porque uma palavra despertou nosso interesse. Fazemos coisas inconsequentes ou agimos de uma forma inadequada porque ninguém nos ensinou até aquele momento o sentido de algumas palavras, ou atos que praticamos.

Números 31.48-54

Quando criança minha mãe precisou corrigir a mim e meus irmãos (e nessa época ser corrigido significava perceber o poder das varinhas do outro lado da rua). O motivo foi: estávamos saindo na rua e gritando “Oh, guinorreia“, “Oh, guinorrento“. Como a cidade era pequena, logo chegou aos seus ouvidos o que estávamos fazendo.

Ela mui sabiamente nos reuniu e disse: “vocês sabem o que estão falando?“, a resposta foi “não“. Então ela pegou o seu “Aurélio” e procurou o sentido de gonorreia. Ela não precisou bater, por de castigo, só precisou ensinar o sentido.

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Eu sempre recorro a dicionários quando tenho dificuldade com o sentido de alguma palavra. Tenho dicionários em português, inglês, espanhol, grego, hebraico, francês e estou precisando conseguir um de alemão.

Sem derramamento de sangue não há expiação do pecado. Então como joias e ouro podem comprar o perdão? Será que os muitos anos fizeram Moisés delirar?

Não. O sentido é muito mais abrangente. A palavra usada é “kāphar“, conceder perdão, expiar, aplacar, anular, ser misericordioso, tornar propício.

Então “fazer a propiciação por nós mesmos” é a mesma coisa que dizer: “ofertar a Deus por ter sido propício a nós mesmos”.

Os capitães e centuriões estavam demonstrando que o coração liberal e o espírito voluntarioso deve ser nossa motivação ao servir ao Senhor. Não queriam o favor de Deus, pois no versículo 49 eles disseram não houve nenhuma perda. Ou seja, Jeová já fora propício a eles, agora bastava demonstrar que tinham um coração grato.

Pense nisso. Não podemos comprar o perdão, mas podemos agradecer por tão grande amor de Deus em nosso favor.

Fraternalmente, nos eternos laços do amor de Cristo.

Rodrigo Fonseca Andrade
Um servo que tem aprendido o sentido das palavras, especialmente da “kāphar“.