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Finanças: STF decide contra condenação em 2ª instância

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Ontem, em decisão polêmica e oposta à jurisprudência anterior, o STF estabeleceu entendimento contrário à prisão em segunda instância.

Ontem, em decisão polêmica e oposta à jurisprudência anterior, o STF estabeleceu entendimento contrário à prisão em segunda instância. Os condenados só devem começar a executar a pena depois do trânsito em julgado, ou seja, depois de passar pelo próprio STF.

Isso abre uma brecha para que o ex-presidente Lula seja solto.

Enquanto o Twitter repercutiu emocionado essa decisão, com hashtags como #STFVergonhaNacional e #LulaLivre sendo os mais populares, os investidores se perguntam se a decisão teria algum impacto no mercado por insegurança jurídica.

Se tiver, creio ser passageiro. Mesmo que isso incite manifestações, elas teriam o STF como inimigo, e não o governo. E isso não atrapalharia o andamento dos demais projetos.

Juro longo sobe forte, em linha com mercado externo

Também ontem, o juro brasileiro subiu forte, cerca de 10 pontos base, por conta de uma alta generalizada dos juros internacionais. A treasury, juro americano, subiu mais de 10 pontos base. O que é muito, se você considerar que o juro longo por lá gira em torno de 3 por cento.

O dólar também se valorizou, em um movimento de redução de expectativa de que os EUA continuem o ciclo de queda nos juros. Os últimos dados de atividade têm se mostrado mais robustos, além de evoluções nas negociações com a China.

Outros emergentes, como México, também viram suas taxas de juros, principalmente longas, subirem mais de 10 bps.

Nós aqui na Nord fizemos uma LIVE ontem, no nosso canal do YouTube, sobre o ativo mais arriscado do momento. Na nossa visão, o juro longo (e todos os produtos de crédito que andam junto com juros longos) apresentam um enorme risco de reversão.

Para quem não acompanhou, vale a pena dar uma olhada na explicação detalhada, que envolve tanto riscos internos (de aceleração da atividade local), como riscos externos (de reversão das taxas demasiadamente baixas nos países desenvolvidos).

Bolsa vai muito bem, obrigada

A Bolsa brasileira segue em seus níveis máximos!

A temporada de resultados tem mostrado uma situação muito confortável para as empresas brasileiras, com crescimento de receitas e de clientes, queda nos custos financeiros e fortalecimento de capital.

Enquanto algumas já mostram uma melhora nos lucros, outras usam esse fluxo para aumentar os investimentos e continuar planos de crescimento agressivo.

Diversos resultados estão sendo publicados, e vamos falando sobre cada um deles por aqui, e nos respectivos relatórios.

Os últimos resultados polêmicos ficaram por conta de Itaú, que seguiu mostrando crescimento consistente, enquanto Banco Inter mostrou queda nos lucros. O #FinTwit já repercutiu com emoção suas visões sobre cada um dos lados dessa batalha. E, na Nord, as discussões também foram acaloradas!

Além disso, tivemos também a divulgação do resultado da ação queridinha do Bruce, Locamerica, que ele deve comentar mais abaixo.

Quando tudo vai bem, tenha cautela

Como o próprio Bruce recomendou na Live, aproveite esse momento positivo no Brasil e no mundo para ter bastante cautela com o que você coloca para dentro da sua carteira.

Evite aquilo que já está muito caro (juro longo, ações disruptivas) e aposte em seguir tendo bons ativos com preços baratos. Investir com margem de segurança, para o caso de você estar errado e não perder tanto, é SEMPRE o melhor caminho.

Um grande abraço

E bons negócios.

Marilia Fontes

Postado originalmente por: Nord Research