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Sindicatos criticam prefeito e afirmam: aumento de receitas nesse mandato é de 55 milhões, greve mostra indignação dos servidores

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Ataques ocorreram em reunião do Sintram e Sinvesd

Os servidores públicos municipais de Divinópolis vão paralisar as atividades nesta terça-feira, 8 de fevereiro. A decisão de greve é um protesto contra a decisão do Executivo, que se negou a atender reivindicações da classe e decidiu encerrar as negociações com a categoria. A paralisação de um dia é o primeiro movimento aprovado na assembleia da categoria realizada no dia 31 de janeiro.

Na ocasião, os servidores votaram a contraproposta de revisão salarial apresentada pelo prefeito Gleidson Azevedo (PSC), que ofereceu 5% na folha de fevereiro, mais 4,63% a partir de junho. Posteriormente o prefeito antecipou a segunda parcela para maio. Os servidores reivindicam 15,5% de reposição, sendo 9,63% referente ao índice de 2022, mais 5,87% correspondente à recomposição de 2021.

Segundo a presidente do SINTRAM, Luciana Santos um estudo do DIEESE mostra que a administração tem condições financeiras de atender as reivindicações. O levantamento feito pelo instituto mostra que a cidade teve um aumento de receita no último ano. Em 2020 o orçamento de Divinópolis foi 632 milhões, já em 2021 esse valor subiu para 687 milhões. O aumento real de receita em um ano foi 55 milhões de reais.

A decisão antidemocrática, do prefeito de se negar a receber os sindicatos para uma segunda rodada de negociação, aumentou ainda mais a indignação dos servidores, cujas perdas salariais nas três últimas administrações está na casa dos 20%. A paralisação geral marcada é o primeiro movimento aprovado pela assembleia dos servidores contra a recusa do prefeito em atender as reivindicações da categoria. A presidente do Sintram assegurou que toda a pauta de manifestações aprovadas pelos servidores será cumprida, mesmo após o prefeito ter encerrado as negociações.