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Empresa fornecedora da Educação afirma que não foi convocada pela CPI para prestar esclarecimentos

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Uma das empresas fornecedoras da Secretaria de Educação de Divinópolis respondeu os questionamentos do Sistema MPA. Através de nota a empresa reforçou a legalidade da ata de preço público aderida pela prefeitura. O trabalho de apuração da denuncia na Câmara Municipal entrou na fase final. O relatório deve ser apresentado no dia 24 de agosto.

O documento assinado pelo departamento jurídico da ATC enfatiza que os preços praticados na ata estão condizentes com os valores de mercado. No documento a empresa também disse que está disponível para prestar esclarecimentos, mas não foi procurada pela CPI: “Até o presente instante a HC Consórcio e as SPE Edutec não foram convocadas a prestar esclarecimentos a Comissão Parlamentar de Inquérito instalada pelo poder Legislativo de Divinópolis”.

Anderson Teixeira. É o nome do empresário que está diretamente ligado a 5 atas de preços públicos aderidas pelo município de Divinópolis. A Coincidência reforçam os indícios de cartel na compra feita pela Secretaria Municipal de Educação no mês de dezembro de 2021. Praticamente, metade dos 30 milhões de reais foi gasta nessa compra. E em meio a milhares de possibilidades, a Prefeitura de Divinópolis decidiu aderir, coincidentemente, às atas do Consórcio Intermunicipal dos Municípios Mineiros da Sudene, com sede em Montes Claros. Cada licitação foi vencida por uma empresa diferente, DFG, Edutec e Consórcio HC.

O Sistema MPA fez uma pesquisa nas certidões dessas empresas e descobriu que as três são dos mesmos donos. Isso mesmo, empresas diferentes, mas com os mesmos sócios. DFG, por exemplo, é um consórcio de empresas que venceu uma das licitações da Sudene. É formada por um consórcio de outras empresas. São elas a Polibox, de André Stoinski; a Hawai 2010, de Diógines Nogueira Vignoli; e a ATC, de Anderson Teixeira.

A Edutec, também vencedora da licitação da Sudene à qual a Prefeitura de Divinópolis aderiu, também é uma empresa formada por outras empresas, mas com os mesmos donos. Aqui aparecem como sócios Anderson Teixeira, da ATC, e Diógines Nogueira Vignoli, da Hawai 2010. Agora o Consórcio HC, que é uma empresa formada por um consórcio de outras empresas. Adivinhe só quais as empresas compõe o Consórcio HC, que vendeu 10.582.060,00 reais para a Prefeitura de Divinópolis? Acertou quem disse Anderson Teixeira, da ATC, Diógines Nogueira Vignoli, da Hawai 2010, e André Stoinski, da Polibox.