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Atraso na entrega das obras da COPASA motiva protesto que vira caso de Policia. Veja a reportagem

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Prevista para ser entregue no fim de 2018, e depois, no fim de 2019, a estação de tratamento de esgoto em Divinópolis segue ainda sem uma data oficial de funcionamento. Mais de 90% da obra foi concluída, mas a SUPRAM prorrogou o prazo de testes. Tal situação não agradou alguns moradores da cidade que foram às ruas protestar.

O protesto foi marcado pelas redes sociais. Moradores de vários bairros de Divinópolis vieram para Avenida Primeiro de Junho esquina com a Rua Goiás protestar sobre o atraso na entrega das obras da estação de tratamento de esgoto e a falta de água em alguns bairros. Os manifestantes chegaram a colocar fogo em papeis e iriam atear fogo em pneus, mas a ação foi impedida pela Polícia Militar. Os agentes da SETTRANS retiraram os materiais e o trânsito foi controlado.

Cinco viaturas ficaram estacionadas entre as duas ruas até a dispersão do manifesto. Um homem de 41 anos, que teria convocado o protesto foi conduzido até a delegacia da Polícia Civil. A estação de tratamento de esgoto construída no prolongamento do bairro Candelária ainda não começou a tratar o esgoto de Divinópolis. A previsão de entrega das obras estava estipulada para o fim deste ano, mas de acordo com a COPASA, a Superintendência Regional de Meio Ambiente, a SUPRAM, solicitou estender o período de testes.

A princípio, a Companhia de Saneamento havia previsto que a estação estaria funcionando já em abril, tratando o esgoto dos bairros prolongamento Bom Pastor, Candelária e Jardim das Oliveiras. Desde 2017, a COPASA segue com obras em vários pontos da cidade. No bairro Manoel Valinhas, a estação elevatória de esgoto está praticamente concluída.

Na Rua Pitangui foram instalados os interceptores de esgoto com destino à estação de tratamento. Hoje a situação da via foi normalizada, mas sinalização da ciclo faixa se tornou inexistente. Cones foram colocados para delimitar o trecho entre os pedestres e os veículos. A obra da estação de tratamento de esgoto custou aproximadamente R$ 145 milhões de reais. Segundo a COPASA, a ETE tem capacidade para tratar, em média, 400 litros de esgoto por segundo.