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Atraso de repasses do governo do estado faz SAMU entrar em momento critico

A crise fiscal do estado ainda gera consequências graves em serviços essenciais. A saúde é um dos setores que mais tem sofrido, assim como a educação. Primeiro foi a UPA que teve a prestação de serviços ameaçada por causa da falta de recursos, agora é o SAMU que entra em um momento crítico.

Segundo o presidente do Cis-Urg o prefeito de Carmo do Cajuru, Edson Vilela a dívida do estado com o Consórcio já atingiu cerca de 8 milhões de reais. Para tentar solucionar o problema o gestor do SAMU vai se reunir com o secretário de estado da saúde na próxima sexta-feira, 25. O tema da pauta é justamente os impactos gerados pela falta de recursos.

Além do atraso no repasse de recursos referentes aos cofres do estado o executivo também reteve aproximadamente R$ 670 mil referentes à parcela da União que já está no Fundo Estadual de Saúde. O SAMU da região Oeste atende 54 municípios e uma população estimada de 1,5 milhão de habitantes. Daí a necessidade de regularizar as finanças do Consorcio.

Nesta semana os prefeitos realizaram um protesto em Belo Horizonte. A expectativa é que o governador Romeu Zema cumpra o acordo de por os repasses constitucionais em dia. Caso o compromisso firmado pelo governo não seja cumprido os prefeitos não descartam a possibilidade de pedir uma intervenção federal. A informação foi confirmada pelo prefeito de Divinópolis Galileu Machado.