O Sistema MPA conta a história da Geralda Guevara. Trabalhando como assistente social, durante pandemia ela viu situações que lhe trouxe inspiração na arte. Há dois anos ela começou a se dedicar à pintura e tem obras em exposição até fora do estado.
Foram os olhares atentos a tantos problemas que envolveram nas cores vibrantes, uma realidade que se perpetuou no Brasil. É neste pequeno ateliê, em casa, que a dona Geralda se dedica à pintura. São 189 trabalhos desenvolvidos ao longo de dois anos.
Em 2019, a dona Geralda buscou inspiração na arte quando as palavras já não eram mais suficientes para expressar o que realmente sentia. Trabalhando também como assistente social, ela viu de perto a fragilidade enfrentada principalmente por quem mais precisava de apoio.
As pinturas também carregam a lembrança de quem já se foi. Este ano a dona Geralda perdeu dois irmãos. Para não apagar a história da família ela pintou uma árvore genealógica. A obra chamada de “Ascentralidade” reúne a história de gerações.
São várias obras alertando sobre as políticas públicas empregadas no Brasil, como a obra intitulada de “Controle Social”. “Apocalipse” já relembra os piores dias da pandemia no país e com “Saqueio dos Ossos”, Geralda relembrou a situação de muitas famílias.
E do pequeno ateliê, no bairro São Roque, dona Geralda está conquistando o Brasil. Algumas obras foram selecionadas para compor o Minimuseu de Arte Naif de Paraty, no Rio de Janeiro e também no Museu de Socorro, cidade do interior paulista. Mas não para por aí, com a obra ‘Impedimento’ dona Geralda recebeu o prêmio de incentivo do Festival Internacional de Art Naif em Guarabira, na Paraíba.