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ACCCOM emite carta sobre suspensão das cirurgias oncológicas e alerta sobre os riscos para os pacientes

Associação de Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas (ACCCOM) completa 27 anos; veja sua história
Associação de Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas (ACCCOM) completa 27 anos; veja sua história

A Associação de Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas emitiu uma carta aberta à população. O documento é um forma da instituição manifestar a preocupação com a suspensão das cirurgias eletivas oncológicas. Desde o inicio da Onda Roxa a diretriz mais restrita do Plano Minas Consciente, as cirurgias programadas estão proibidas de serem realizadas pelas unidades de saúde, inclusive o hospital do Câncer em Divinópolis.

De acordo com a carta divulgada pela diretoria da ACCCOM nos últimos 14 dias foram suspensos mais de 170 procedimentos cirúrgicos, em pacientes oncológicos, previamente agendados por recomendação da regulação estadual de leitos. Além dos procedimentos que foram suspensos a unidade continua recebendo novos pacientes com indicação de cirurgias, o que faz a fila espera crescer ainda mais.

A demora para retorno das cirurgias gera muita preocupação. Segundo especialistas da área o primeiro tratamento oncológico no SUS deve se iniciar no prazo máximo de 60 dias a partir da assinatura do laudo patológico. O atraso na resolução de doenças oncológicas está comprovadamente relacionado ao aumento da mortalidade entre pacientes portadores de câncer. 

Na carta a entidade propõe a criação de um “Comitê Cirúrgico Oncológico” liderada pelo órgão regulador de leitos do Estado, mas com a representação do município, do prestador de serviço, dos profissionais médicos cirurgiões, e por fim dos pacientes. O objetivo deste comitê seria decidir sobre as prioridades e indicações cirúrgicas, já que alguns procedimentos podem ser realizados já que o paciente não necessita de leito hospitalar no pós-cirúrgico. A ACCCOM espera contar com o apoio dos lideres políticos da região para retomar o serviço.