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Racismo em Divinópolis: Mulher e criança são impedidas de tirar foto por causa de cabelo black

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Manter um cabelo Black Power é um desejo de muitas pessoas que querem se identificar com sua própria essência. Mas a Sarah Policarpo, de 25 anos, teve esse direito cerceado na última sexta-feira, dia da consciência negra enquanto tentava expedir um documento de identidade em Divinópolis. Na uai, ela foi orientada a procurar um fotógrafo pra fazer a foto.Constrangida, Sara pediu pra ver a foto e observou que a imagem havia passado por alterações feitas em programas de edição de imagens.

Indignada, a Sara optou por não fazer o documento. Ela voltou pra casa em Itaúna e fez um desabado pelas redes sociais relatando o ocorrido.

A menina de cinco anos que a sara viu é a filha da Sueli. A criança e a mãe também foram à uai para expedir o documento de identidade e, mais uma vez, o cabelo foi colocado em questão.

Segundo a SEJUSP, a secretaria de estado de justiça e segurança pública, em 2019, de janeiro a outubro foram quatro registros de crimes resultantes de preconceito de raça e cor. No mesmo período deste ano, na região da 7 RISP, que abrange Divinópolis foram sete crimes na mesma modalidade.

Em relação aos registros de injúria, por causa presumida em racismo, em Divinópolis foram cinco ocorrências, de janeiro a outubro de 2019. Em 2020, nos dez primeiros meses foram duas ocorrências. Na região de Divinópolis foram 12 registros de janeiro a outubro e 11 no mesmo período deste ano.

No caso da Sarah, uma nova fotografia deve ser feita. Já no caso da filha da Sueli, fica a indignação e a espera por respostas.