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Vendas de Discos de Vinil devem superar CDs pela primeira vez em 33 anos

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As pesquisas da RIAA (Associação Americana da Indústria de Gravações) vêm mostrando, nos últimos anos, uma tendência de crescimento de venda dos discos de vinil em oposição a uma queda constante e rápida da venda de CDs.

O mercado parece concordar com isso e uma pesquisa de meio do ano, lançada na última quinta-feira (5) pela associação, mostrou que o faturamento do vinil encurtou a distância em relação ao dos CDs, chegando a U$224,1 milhões (em 8,6 milhões de unidades de vinil) contra U$247,9 milhões (em 18,6 milhões de unidades de CDs).

Sendo assim, se essa tendência for mantida, os bolachões ultrapassariam os disquinhos ainda em 2019, quebrando uma marca histórica que vem desde 1986.

Formatos físicos e o Mercado da Música

Vale ressaltar que esses valores somados representam apenas 4% do faturamento total da primeira metade de 2019. Os serviços pagos de streaming, como as versões premium do Spotify e do Apple Music, seguem liderando com folga com uma fatia de cerca de 62% dessa indústria.

Ainda assim, a venda de discos de vinil cresceu 12,8% na segunda metade de 2018 e mais 12,9% nos primeiros seis meses deste ano. Esses números corroboram com os estudos que indicaram que a venda de CDs está caindo três vezes mais rápido do que os LPs estão crescendo.

(Re)lançamentos em vinil

Os artistas e gravadoras têm reagido a esse ressurgimento dos discos de vinil com positividade. Alguns optam por fazer edições limitadas (como este de Tulipa Ruiz e João Donato), outros escolhem relançar álbuns (como o Rush) e tem até quem os escolha para as famosas reedições comemorativas (como a de 25 anos do Definitely Maybe, do Oasis).

Porém, talvez uma das coisas mais legais que têm rolado com o formato é a utilização deste para o lançamento de raridades, como a primeira disponibilização do Live and Loud, do Nirvana e o novo catálogo de raridades nacionais da Universal Music Brasil.