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Cientistas desvendam segredo de planta que vive há mais de 3 mil anos

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Reprodução/YouTube/Oliver Halsey

Reprodução/YouTube/Oliver Halsey

Welwitschia é uma das plantas mais estranhas e fascinantes da natureza. Apesar dessa aparência de que está quase morta e destruída, ela é um dos seres vivos mais longevos que existem e chega a viver 3.000 anos, segundos estudos.

O nome é uma homenagem ao botânico Friedrich Welwitsch, que identificou a espécie em 1859, em uma região especialmente inóspito. Mas em africâner, o nome é muito mais representativo da espécie: tweeblaarkanniedood”, “algo como duas folhas que não podem morrer”.

Até o momento, a planta era um pequeno mistério científico, uma vez que consegue sobreviver no meio do deserto da Namíbia. O local é um dos mais secos e também classificado como um dos desertos mais antigos do mundo.

A maioria dos exemplares vive sem problemas por mais de 1.000 anos e a mais longeva chegou a 3.000, segundo cálculos científicos. Segundo a análise genética, a planta passou por transformações no genoma, principalmente por componentes considerados de baixa manutenção, conhecidos como “lixo” ou pelo nome científico de “retrotransposons”.

Por culpa dessas transformações, ocorridas há 86 milhões de anos, a planta se tornou um ser vivo fácil de manter a própria existência com poucos recursos.