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Com repertório sertanejo, bloco “É o amô” retorna ao carnaval de Belo Horizonte, com cortejo dia 3/3

Depois de arrastar 150 mil pessoas pela Savassi em 2018, o bloco “É o Amô” retorna ainda mais “apaixonado” e “alucinado”. As modas de sertanejo dão o tom ao cortejo, marcado para o domingo de Carnaval, dia 3 de março. Este ano, a concentração começa às 15h, na avenida Antônio Abrahão Caram, em frente ao Mineirão, no bairro São José, na Pampulha. A partir das 17h, o desfile ruma para a avenida Presidente Carlos Luz (Catalão), onde acontece a dispersão, a partir das 20h. A expectativa é reunir 200 mil foliões, todos bem trabalhados na “sofrência”. O bloco É o Amô tem patrocínio da Skol.

“Chegamos mais fortes neste segundo ano, com bateria e repertório mais maduros, com músicos profissionais e músicas diversificadas”, diz o maestro-regente e instrumentista Di Souza, um dos criadores do “É o Amô”. O bloco também traz algumas novidades para 2019. Entre elas, o Correio Elegante à la Good Times, uma parceria com a Uber, em que as pessoas poderão dedicar uma música a alguém: o mestre de cerimônias irá selecionar as dedicatórias e, na sequência, o DJ soltará a trilha sonora. Parceira do bloco e uma das patrocinadoras do Carnaval de Belo Horizonte, a Skol também fará uma ação surpresa durante o cortejo.

A essência do repertório é o sertanejo dos anos 1990, com “modões” de Sérgio Reis, Roberta Miranda, Trio Parada Dura, entre outros. Além disso, o bloco se conecta ao movimento do “feminejo”, música sertaneja feita por mulheres e voltada para mulheres. Para valorizar a participação feminina, a cantora Jess chega este ano ao bloco para somar aos veteranos Pri Glenda e Clécio Araújo. “Estou muito feliz de poder ter uma dupla feminina. É muito bonito ver as mulheres ocupando a rua em todos os espaços, não só nos vocais, mas também na bateria e na banda. A gente quer preencher todos os espaços que pudermos e com maestria”, comemora Pri.

Músicas machistas, racistas e homofóbicas não passarão. “Embora sejamos um bloco novo, temos a política de preservar os direitos civis, a diversidade e o respeito ao próximo. Por isso, ao selecionar o repertório, excluímos todas as letras que reforçassem os discursos de machismo e homofobia. Em vez disso, acreditamos muito na bandeira do amor, como ferramenta de transformação e de engajamento na luta com amor”, ressalta Di Souza.

Outro diferencial do bloco é o trajeto, logo na sequência do tradicional Chama o Síndico. “Será um Carnaval diferente, em que o público poderá se divertir o dia todo sem sair da região da Pampulha”, diz a produtora Débora Campos, da QueVoa.