O colapso no sistema de saúde chegou ao estado de Minas Gerais e as regiões do Vale do Aço, sub-região do Triângulo e Jequitinhonha alcançaram o 100% de ocupação dos leitos de UTI. Outras regiões apresentam números mais baixos e a média do estado é 70,43%. Atualmente, a rede pública mineira conta 2.827 leitos de UTI, dos quais aproximadamente 70,43% (1991) estão ocupados, a grande maioria não pela covid-19. O coronavírus contribui com 11,39% dessa ocupação.
Quanto à situação de agravamento dos casos nos municípios mineiros, em especial aqueles próximos às cidades de outros estados mais afetados pela pandemia, o secretário adjunto Marcelo Cabral explicou que as diretrizes já foram passadas, via Nota Técnica, mas que cada município tem autonomia para tomar suas próprias decisões. Cabral também pontuou sobre a importância de uma força tarefa no enfrentamento da covid-19.
Quanto ao hospital de campanha, segundo o secretário de estado em Saúde disse que caso haja a necessidade de abrir, deve ser aberto em módulos. Ele será para retaguarda, em caso de descontrole da epidemia. Caso haja a tendência à ocupação total de leitos, será levado em conta a conduta correta, que é voltar a ter medidas de isolamento mais adequadas para a contenção da epidemia, por meio do programa Minas Consciente.