O sistema de luto passa a operar de nova maneira desde o dia 25 de março, seguindo as orientações do Ministério da Saúde, por questão da covid-19, as orientações são diversas e o texto completo (17 paginas) estará no final da matéria.
Em todas as situações há medidas novas a serem observadas, desde o manuseio dos corpos, transporte, velório e sepultamento. Cuidados especiais em todos os velórios para não acontecer aglomerações, ou seja, independente da causa da morte, esses novos cuidados devem ser observados.
Nos casos suspeitos ou confirmados, haverá um aviso do hospital ao necrotério e medidas especiais em todas as etapas. Por exemplo uso de EPI’s próprios para essa situação. Não havendo velório, e não exige equipamento especial para pessoas que acompanhe o sepultamento.
No capítulo 3.2, que trata de uma morte domiciliar, que é quando a pessoa não informa a situação anterior aos médicos. Os procedimentos segundo o ministério da saúde deve ser os mesmos em caso de covid-19, como uma medida de prevenção. Não existe a obrigatoriedade de coleta de amostras para o estabelecimento da causa do óbito, o documento recomenda ‘verificar a necessidade’.
No capítulo 3.4 fala que é possível colher o material. “Caso a colheita de material biológico não tenha sido realizada em vida, deve-se proceder a coleta post-mortem no serviço de saúde (SVO), por meio de swab na cavidade nasal e de orofaringe, para posterior investigação pela equipe de vigilância local. É necessário que cada localidade defina um fluxo de coleta e processamento dessas amostras”.
No caso do segundo óbito em Divinópolis o hospital São João de Deus não fez a coleta de amostras para exames, a vigilância sanitária trabalha com a confirmação por atestado clínico, nesta segunda-feira (13) haverá outros esclarecimentos, até mesmo se foi colhido o material para exames laboratoriais por uma equipe da semusa.
