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Mais de uma morte por minuto, quando ira ter vacina para todos?

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Corona Covid-19 Coronavírus Pandemia VACINA

O Brasil bateu, pelo segundo dia consecutivo, o recorde de mortes por Covid-19 notificadas em 24h. Foram 1.840 óbitos contabilizados pelas secretarias estaduais de saúde. O país totaliza 259.402 vidas perdidas para o novo coronavírus. A média móvel também bateu um novo recorde: 1.332. É o quinto dia consecutivo que isto ocorre. O cálculo está 29% maior do que 14 dias atrás.

Veja os dez dias com maior número de mortes por Covid-19:

  • 3/3/2021 com 1.840 mortes
  • 2/3/2021 com 1.726 mortes
  • 25/2/2021 com 1.582 mortes
  • 29/7/2020 com 1.554 mortes
  • 4/6/2020 com 1.470 mortes
  • 11/2/2021 com 1.452 mortes
  • 28/1/2021 com 1.439 mortes
  • 24/2/2021 com 1.433 mortes
  • 18/2/2021 com 1.432 mortes
  • 4/8/2020 com 1.394 mortes

MUNDO

Um ano após o início da pandemia da Covid-19, o Brasil apresenta seu pior cenário, com recorde de mortes pela doença em 24 horas e sobrecarga dos hospitais em diferentes regiões. Em reportagens publicadas nesta quarta-feira em dois dos jornais mais influentes do planeta, o New York Times e o Guardian, cientistas alertam que o avanço da doença no país se tornou uma ameaça global, com o risco de gerar novas e ainda mais letais variantes do coronavírus.

 De que adianta resolver a pandemia na Europa ou nos EUA, se o Brasil continua a ser um terreno fértil para esse vírus? Se você permitir que o vírus seja transmitido nos níveis em que está se proliferando aqui, você abre a porta para a ocorrência de novas mutações e o aparecimento de variantes ainda mais letais — afirmou ao jornal britânico.

VACINAS

A proposta apresentada pela Pfizer, com a qual o ministério concordou, prevê:

8,715 milhões de doses até junho;

32 milhões até setembro; e

59,285 milhões até dezembro —

no total, são 100 milhões de doses.

Após o encontro com a Pfizer, Pazuello se reuniu com representantes da Janssen, empresa do grupo Johnson&Johnson (foto abaixo). A proposta da Janssen é de fornecimento de 38 milhões de doses no segundo semestre. Um dos pontos da negociação é a instalação de um parque de produção do laboratório no Brasil.

Veja abaixo o resumo da situação atual e as perspectivas:

 

  1. CoronaVac (Sinovac/Butantan): responde por 73,9% das doses já aplicadas (mais de 5,8 milhões de pessoas) e Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz) por 26,1% das doses (mais de 2 milhões de pessoas)
  2. Fiocruz ainda não está entregando doses da Covishield; instituto prevê protagonismo em abril com entrega de 30 milhões de doses
  3. Pfizer e Janssen: governo decidiu fazer a compra; expectativa é por 100 milhões de doses da Pfizer e 38 milhões da Janssen
  4. Sputnik V: governo prevê 400 mil doses em março, mas ainda não há aval da Anvisa para o uso
  5. Covaxin: governo diz ter assinado compra de 20 milhões de doses; empresa divulgou eficácia de 80% em estudo preliminar
  6. Covax: Brasil aguarda, ainda em março, a chegada de primeira entrega das doses compradas em consórcio organizado pela OMS
  7. Total de doses: considerando tanto as “compras futuras” quanto as “intenções”, Brasil prevê 454.911.800 doses (dado do governo não contabiliza as possíveis doses da Pfizer e Janssen)

Previsões de doses a partir de março

De acordo com o Ministério da Saúde, o total contratado até 31 de janeiro de 2022, junto com “compras futuras”, é de 414.911.800 doses. Se somar as “intenções”, esse número sobe para 454.911.800 doses. O governo não contabilizou as possíveis doses da Pfizer e Johnson.