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Índice de internações por doenças respiratórias aumenta expressivamente em Divinópolis

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Em 2020, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentou expressivamente, em relação ao mesmo período de 2019. A multiplicação gradual pode ser explicada tanto pelo crescimento das internações em decorrência da COVID-19, quanto a evolução das notificações dos casos pela rede hospitalar pública e privada.

A síndrome gripal é caracterizada no indivíduo que apresente: dispneia/desconforto respiratório; pressão persistente no tórax; saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente; coloração azulada dos lábios ou rosto. Em crianças além dos sintomas apresentados, observam-se os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.

Em 2019, o número de hospitalizados por SRAG eram 14 casos, já em 2020, até então, foram 173 casos de internações. Na 23° semana epidemiológica, 115 pessoas foram hospitalizadas com SRAG e ficaram na UTI, o equivalente a 66,5%.

Dos 173 casos, 101 se curaram, 51 vieram a óbito e 21 ainda se encontram hospitalizados. Nas internações, 63 % dos casos eram residentes em Divinópolis.

Ainda de acordo com a 23° semana epidemiológica, das 173 notificações, um caso foi confirmado para influenza, um caso teve SRAG por outro agente etiológico, 44 casos foram confirmados para COVID-19 e 123 casos (71,1%) foram classificados como SRAG não especificado, ou seja, em que os testes laboratoriais realizados foram negativos (exames realizados por convênio ou particular testados apenas para COVID-19 e alguns testes realizados na FUNED/BH ainda aguardam resultados para Influenza) e 2,3% dos casos (4) ainda aguardam resultado laboratorial.

De acordo com o secretário da pasta, Amarildo Sousa, a Covid-19 contribuiu muito para o aumento dos casos, “Só em Divinópolis foram 109 casos de SRAG, destes, 67 curaram, 32 vieram a óbito e 10 permanecem hospitalizados, desta forma, ressalto mais uma vez a importância de usar máscaras, passar álcool em gel e se for possível, ficar em casa até que essa pandemia se normalize”, finalizou o secretário.