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Covid-19: 142 pessoas aguardam leitos na Macrorregião Oeste

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De acordo com a diretora de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Cristiane Silva Joaquim, na Macrorregião Oeste, nesta terça-feira, 23, existem 60 pacientes precisando de um leito de CTI e outros 82 que aguardam leito de enfermaria pelo SUS.

Os números relacionados aos pacientes em tratamento mostram que, cada vez mais, pessoas mais jovens estão sendo acometidas pela doença. Entre os pacientes em tratamento, 46% tem menos de 50 anos e 54% tem mais de 50; 52% são homens e 48% mulheres. 

Leitos Públicos

Nesta terça-feira (23/03) a situação dos leitos no Hospital de Campanha de Divinópolis na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ultrapassou os 100% de ocupação. No CTI adulto, que tem capacidade para 25 pacientes, foram colocados dois leitos extras e a ocupação está 108%. Dos 27 pacientes, 24 (88,5%) são de Divinópolis.

Na enfermaria adulto foram colocados 8 leitos extras e a ocupação passou de 12 para 20 pacientes. Isso representa 166,67% da ocupação e todos (100%) dos leitos estão ocupados com pacientes de Divinópolis. A enfermaria infantil está com ocupação de 37,5% com três dos oito leitos ocupados com pacientes de outras cidades, sendo dois de Nova Serrana e um de Itaguara.

Na área de atendimento pelo SUS do Hospital São João de Deus a situação também é crítica. O CTI adulto está com ocupação de 100% com 20 leitos ocupados e na enfermaria adulto a ocupação é de 80,56% com 29 dos 36 leitos ocupados. O CTI infantil está com três dos seus 10 leitos ocupados (30%).

Leitos Privados

A situação também é crítica nos quatro hospitais de Divinópolis que fazem atendimentos através de planos de saúde e/ou particular (saúde suplementar), a pacientes com suspeita ou com confirmação da Covid-19. 

Em três, dos quatro hospitais, a ocupação dos leitos de CTI está em 100% e em outro a ocupação é de 95%. A ocupação da enfermaria adulto, nestes quatro hospitais, dentro da saúde suplementar, está em 81%, 78%, 68% e 57%.

Segundo a Prefeitura de Divinópolis, é fundamental que a população entenda a gravidade da situação que a pandemia está causando em Divinópolis e toda região, tanto na rede hospitalar pública quanto na privada, a situação é extrema. A falta de leitos significa risco de morte para quem precisar de atendimento com urgência. É fundamental que a população esteja consciente que é responsabilidade de cada um cuidar para o cumprimento das medidas preventivas como rigoroso isolamento social, intensificação das medidas preventivas como uso contínuo de máscaras e frequente higienização das mãos. Somente com a união de Poder Público e sociedade é que Divinópolis poderá sair desse contexto.