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Suspeito é preso por abusar de enteada em Betim

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Suspeito é preso por abusar de enteada em Betim

Suspeito é preso por abusar de enteada em Betim

Nesta quarta-feira (27/10), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou à imprensa os resultados, até o momento obtidos, das investigações que culminaram na prisão preventiva de um homem, de 42 anos, investigado por estupro de vulnerável. Ele foi detido em Betim, Região Metropolitana, na última sexta-feira (22/10). A vítima, de 12, era enteada dele e teria sofrido abusos desde os 8 anos de idade.

Como desdobramento do trabalho investigativo, a PCMG também cumpriu mandados de busca e apreensão domiciliar contra o suspeito, sendo encontrados vestimentas e brasões da Polícia Civil, arma de fogo, inúmeras carteiras de outras profissões, R$ 5 mil em dinheiro e droga, razão pela qual ele foi preso em flagrante por tráfico de entorpecentes.

Os abusos

A investigação, conduzida pela equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Betim, apurou que inicialmente o suspeito praticava atos libidinosos diversos contra a vítima. Quando a criança completou 10 anos, o homem teria mantido relações sexuais com ela. Além das ameaças de agressão, a adolescente revelou que recebia presente e dinheiro do investigado.

Após a denúncia, a vítima foi submetida a procedimento pericial e recebeu atendimento médico. Desde então, ela também faz acompanhamento psicológico em razão das dificuldades de dormir e comer por medo do investigado.

Falsa identidade

Os policiais civis também ouviram a mãe da vítima, ex-companheira do suspeito, que confessou não ter conhecimento dos abusos, já que ocorriam enquanto ela trabalhava. Segundo a delegada Ariadne Elloise Coelho, titular da Deam em Betim e responsável pelo inquérito policial, a mãe da adolescente disse à PCMG que o investigado se identificou, durante todo o relacionamento, como policial civil.

“Ela informou que o suspeito tinha vestimenta, usava arma na cintura e portava distintivo, além de falar que atuava como advogado, instrutor de autoescola e vigilante. Assim que denunciou sobre o abuso sexual contra a filha, a ex-companheira começou a ter muito medo porque ele passou a procurá-la, inclusive no serviço, enviando mensagem e ligando para conversar sobre a situação”, relata a delegada ao completar que, durante os levantamentos policiais, a equipe identificou diversas imagens do investigado ostentando arma de fogo e utilizando o uniforme da Polícia Civil.

Prisão

Diante de todos os elementos reunidos na investigação, a delegada revela como foi possível efetuar a prisão do investigado. “Considerando que o suspeito não é policial e não tem o porte ou a posse de arma de fogo, e ao que tudo indica utilizou-se indevidamente da ‘profissão’, sobretudo como manobra de poder e obtenção de vantagem, e diante da insistência em fazer contato com a mãe da vítima, representou-se pela prisão preventiva e busca e apreensão de armas e outros objetos”, detalha.

Com o mandado cumprido, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional. O material apreendido será analisado e as investigações prosseguem para completa apuração dos fatos.