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Substância encontrada em cachorro morto é a mesma que havia em cerveja contaminada.

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Petisco 'Bone Every Day' estava entre os três registrados pela Polícia Civil como ingeridos antes de animais passarem mal

Petisco ‘Bone Every Day’ estava entre os três registrados pela Polícia Civil como ingeridos antes de animais passarem mal

Laudo preliminar da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais identificou a presença do monoetilenoglicol no corpo de um dos cachorros mortos por suspeita de intoxicação após consumir petisco da marca Bassar.

Ao menos nove mortes de cães são investigadas em Minas em São Paulo. “Fizemos alguns exames e, até agora, identificamos o monoetilenoglicol em um dos diversos produtos que estamos recebendo, mas ainda existem muitos outros a serem encaminhados para análise, que ainda está em andamento. Ainda há muito trabalho a ser feito para chegarmos a uma conclusão mais precisa”, afirma a perita criminal da Polícia Civil de Minas Renata Fontes.

Conhecida também como etilenoglicol, a substância é geralmente usada para refrigeração e encontrada em baterias, motores de carro e freezers ou geladeiras. “No atendimento de animais, suspeitamos desse líquido quando temos o histórico de que o animal lambeu alguma dessas máquinas”, explica Anne Pierre Helzel, assessora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

“Depois que o líquido é processado, o animal pode apresentar acidose e vai tentar diminuir a quantidade de hidrogênio no próprio sangue. Então, vai hiperventilar. Ele fica prostrado e ofegante. Ao mesmo tempo, o corpo vai tentar eliminar o etilenoglicol e os ácidos metabólicos, mas quando isso passa pela urina causa a necrose e aí vem a falência renal”, aponta Anne.