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PCMG conclui que mulher foi morta a pauladas antes de ser queimada

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PCMG conclui que mulher foi morta a pauladas antes de ser queimada

Uma mulher, de 29 anos, foi brutalmente assassinada a pauladas, enquanto dormia, antes de ter o corpo carbonizado. Essa foi a conclusão que a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) chegou com a finalização das investigações do crime de feminicídio, ocorrido em abril do último ano, no bairro São Francisco, na capital.

No dia dos fatos, um incêndio de grandes proporções consumiu toda a casa onde a vítima morava e levantou-se a suspeita de causas criminosas. Após mais de um ano de uma complexa investigação, o ex-companheiro da mulher, de 34 anos, foi apontado como suspeito do crime e preso temporariamente na última quarta-feira (27/10).

De acordo com a delegada Ana Patrícia Ferreira França, da 3ª Delegacia de Polícia Civil Venda Nova, o homicídio teria sido premeditado, segundo a confissão do próprio suspeito. “Ele informou que queria se vingar da vítima, por ela ter supostamente o traído. Contudo, o casal já estava separado há mais de dois anos, e a família da mulher negou que eles ainda mantivessem relações durante esse período”, esclarece.

Crime

No dia 29 de abril do último ano, o suspeito levou os dois filhos da mulher, menores de idade, um deles filho biológico e o outro de criação, para a casa dele. Pela noite, o investigado retornou ao bairro São Francisco, fez uso de cocaína e, em seguida, se dirigiu à casa da vítima.

Dados periciais indicam que ele teria forçado a entrada na residência, onde a mulher estava dormindo. Ele estaria armado com um revólver, mas decidiu não o usar contra a vítima por receio de chamar a atenção de traficantes da região. Ele então teria utilizado um pedaço de pau que estava no recinto e golpeou a face da ex-companheira, fato que também foi corroborado na necropsia da vítima.

Em seguida, na tentativa de forjar um incêndio acidental, o investigado despejou um galão de álcool, que também já estava no imóvel, sobre a mulher e ateou fogo. As chamas se propagaram rapidamente por toda a casa. “Durante as investigações, exames periciais apontaram que a vítima não havia aspirado fuligens antes de morrer, ou seja, ela já estaria sem vida antes de ser carbonizada”, esclarece a delegada Ana Patrícia França.

Fuga

Antes que as investigações fossem concluídas, o suspeito se mudou para o estado do Espírito Santo e pretendia adquirir uma identidade falsa. Contudo, supondo que a polícia não o estaria investigando mais, retornou para Belo Horizonte, onde foi preso por roubo.

Ele já acumula passagens policiais por tráfico de drogas, roubo, furto e receptação, e foi indiciado por homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe (vingança), por meio que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.

O inquérito policial foi concluído e a PCMG representará à Justiça pela conversão da prisão temporária em preventiva