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Mineiro de São Lourenço devolve réplica da Constituição de 1988 e presta depoimento a PF

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O designer Marcelo Fernandes Lima, 50 anos, foi o responsável por entregar a Polícia Federal de Varginha uma réplica da Constituição Federal de 1988 levada de Brasília durante a invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF), no domingo (8).

O designer de São Lourenço, tem uma empresa em Campinas, é quem aparece em algumas filmagens com a réplica nas mãos na Praça dos Três Poderes. Em relato a Polícia Federal, a intenção dos manifestantes era fazer um “abraço humano” ao redor dos prédios da praça e que a maioria das pessoas não estava na intenção de invadir ou depredar qualquer coisa.

Marcelo também disse a PF que passou próximo aos prédios do Congresso e do Palácio do Planalto, mas não entrou no local. Ao chegar no STF viu que muitas coisas já haviam sido quebradas e três pessoas saindo do local com um livro grande nas mãos.

Em sua defesa, por não saber o que faria com o livro, o designer carregou e guardou com medo de ser destruído pelos radicais.

Conforme o depoimento do manifestante, o rompimento da barreira de segurança para acessar aos prédios foi fácil e muito rápido.

Ele também acredita que as portas traseiras do STF estavam abertas quando os manifestantes invadiram, pois não haviam portas quebras ou arrombadas.

Com o livro em mãos, Marcelo comentou que foi atrás dos companheiros que estavam no ônibus de São Lourenço e agilizou para que todos viessem embora devido à situação fora de controle do local. Marcelo também afirma que saiu naquela mesma tarde de Brasília e chegou a cidade do Sul de Minas por volta de 13h30 de segunda-feira (09).

Por mais que tenha entregado a réplica da Constituição de 1988 e dado o depoimento a Polícia Federal, o designer deverá responder ao processo em liberdade por dano ao patrimônio público.

O prejuízo com o vandalismo nas sedes dos Três Poderes ocorrido no último domingo (8) pode chegar a R$ 20 milhões, segundo o cálculo inicial feito por fontes dos órgãos atingidos à CNN.

O valor não inclui a depredação de obras de arte nem os custos com toda a recuperação de objetos danificados. Portanto, o prejuízo tende a ser maior ainda.

No Supremo, os criminosos depredaram o plenário, onde acontecem os julgamentos pelos ministros da Corte, e o salão nobre, por exemplo. Cadeiras, mesas e tapetes, fora enfeites, foram revirados e destruídos.