Está na pauta do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG) a situação das prisões de Belo Horizonte e região. segundo vistorias as más-condições de trabalho dos agentes e unidades superlotadas geram um enfrentamento necessário e urgente. Os sindicalistas afirmam que pedirão à Justiça a interdição das unidades, que não poderiam receber mais detentos.
O presidente do sindicato, Jean Otoni, disse que o Ceresp Betim poderia receber 400 e recebe 1.500. “O Ceresp também, e tinha 15 policiais penais hoje. Em Bicas 2, a capacidade é de 980 e há 1.500 presos, com 17 policiais penais. Na Nelson Hungria, deveriam ser 1.400 presos e são 2.500”, lista ele.
Mais um ônibus foi incendiado neste fim de semana. Desta vez, o crime ocorreu por volta de 6h da manhã deste domingo (6), em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Esse é o quarto coletivo incendiado desde a última sexta-feira (4).
De acordo com a Polícia Militar, o motorista do coletivo contou que estava sozinho no veículo quando dois homens em uma motocicleta chegaram e o obrigaram a descer. Em seguida, eles colocaram fogo no coletivo e fugiram.
Os suspeitos deixaram um bilhete pedindo que fossem liberadas as visitas na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana da capital. “Se não liberar visita e os kit na Nelson Hungria vamos queimar mais”, escreveram. As visitas foram suspensas por causa da greve dos policiais penais.
