O Ministério Público do Trabalho (MPT), vai pedir R$ 200 mil por assédio eleitoral para três dirigentes lojistas de Passos. Os empresários estão sendo investigados desde a semana passada devido à publicação e circulação de um vídeo pedindo voto ao presidente Jair Bolsonaro.
Os presidentes das entidades comerciais de Passos, Renato Mohallem, Gilson Madureira e Frank Lemos Freire fizeram o apelo aos trabalhadores para garantirem a reeleição de Jair Bolsonaro à presidência no segundo turno. No vídeo eles se expressaram com a seguinte fala: “pensem em garantir o seu emprego para 2023”, entre outros dizeres
Segundo o MPT, as entidades as quais eles são presidentes deverão desembolsar R$ 500 mil, cada um, de indenização. A MPT, realizou uma audiência e propôs um termo de ajustamento de conduta para ser assinado até a terça-feira (18). O termo não foi assinado pelos representantes e então o caso seguirá.
De acordo com os novos desdobramentos do caso, a procuradora Melina de Souza, que era responsável pelo caso, foi substituída e uma ação civil pública em desfavor dos envolvidos será promovida.
A Justiça Eleitoral e o Ministério Público Estadual foram oficiados no caso. O pedido do MPT é de R$ 500 mil para cada instituição por danos morais, além de R$ 200 mil de cada dirigente.
O assédio eleitoral consiste em utilizar do poder empresarial e econômico para intimidar, coagir, ameaçar, insistir e influenciar o voto dos trabalhadores empregados. Os empresários são responsáveis pelo Sindicato do Comércio Varejista de Passos (SINDPASS), a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação Comercial e Industrial de Passos (ACIP).