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Com descongelamento do ICMS, combustível vai ficar mais caro em fevereiro

Petrobras anuncia mais um reajuste da gasolina a partir desta quinta-feira
Foto TV Candidés

Petrobras anuncia mais um reajuste da gasolina a partir desta quinta-feira
Foto TV Candidés

A partir de fevereiro o preço dos combustíveis vai subir. O aumento desta vez não está relacionado à Petrobras e sim à decisão do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz) de descongelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre os combustíveis.

O economista Feliciano Abreu, diretor do site de pesquisas Mercado Mineiro, explica. “O descongelamento chegará ao bolso do consumidor. Os postos de combustíveis não têm como arcar com este novo aumento”, ressalta.

Na última semana, a Petrobras já havia anunciado reajuste de preços. Apesar disso, Feliciano destaca que ainda não foi notado “aumento significativo dos combustíveis” nos postos da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Isso em virtude da demanda que está muito fraca na Grande BH. As cidades estão em clima de férias, pessoas viajando e em casa. Com o descongelamento, sem dúvida nenhuma os preços vão aumentar ainda mais”, afirma.

Minas Gerais tem um dos ICMS mais elevados do país. No caso do combustível, o percentual representa 31% no preço da gasolina, 16% no do etanol e 15% no do diesel.

Solução temporária

Apesar do descongelamento do ICMS, o professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo Pedro Luiz Côrtes afirma que o problema maior para o motorista pagar tão caro nos combustíveis é a política de preços da Petrobras.

“O congelamento do ICMS foi uma solução temporária que postergou o problema. Essa fatura seria cobrada em algum momento, o que ocorrerá em breve. Mas esse não é o principal problema do aumento dos combustíveis. Na verdade, a Petrobras, que tem o governo como principal, não é utilizada para fazer qualquer tipo de políticas públicas relacionada aos combustíveis fósseis”, afirma.