O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará amanhã (4) um novo pedido de liberdade para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (73). Dessa vez, a defesa do petista entrou com o pedido de Habeas Corpus alegando que o juiz Sergio Moro condenou Lula movido por decisões políticas.
Advogados do ex-presidente alegam que aceitar o convite para coordenar o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro foi a prova cabal de que Sergio Moro condenou Lula para impedir sua corrida presidencial, abindo caminho para uma vitória de Jair Bolsonaro.
Raquel Dodge, a procuradora-geral da República, posicionou-se contra o pedido de liberdade. Dodge afirma que a alegação da defesa de Lula é incabível, pois o réu teve sua sentença ditada por Moro em julho de 2017, quando uma vitória presidencial de Bolsonaro era pouco cogitada.
Militantes e simpatizantes do PT têm esperança da aceitação do recurso.
Preso desde 7 de abril de 2018, Lula foi condenado por receber um apartamento triplex, em Guarujá-SP, em troca de favores para empreiteiras corruptas.