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Polícia Civil lança cartilha “Golpe, só se for nos criminosos”

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Diante da mudança de perfil do consumidor, devido à pandemia e ao aumento das compras pela internet, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) reforça o alerta em relação aos principais golpes cometidos, bem como orienta sobre a prevenção e os cuidados que as pessoas devem adotar, sobretudo nas compras de fim de ano.

De acordo com o chefe do 1º Departamento da Polícia Civil em BH, delegado-geral Wagner Sales, existem quatro ações básicas para minimizar a ocorrência desses golpes: “Primeiro, buscar informação, que é o que estamos fazendo aqui, levando informações para as pessoas. O segundo é ter cautela ao fazer qualquer tipo de negociação. O terceiro, desconfiar sempre, sobretudo quando houver promessas de grandes vantagens ou facilidades em negócios exorbitantes. Por fim, na dúvida, não fazer a compra. Se o cidadão tiver qualquer tipo de dúvida sobre legitimidade, legalidade ou procedência do negócio, não faça”.

Para Sales, a busca por informação é o principal meio de se proteger. “É preciso verificar a procedência da pessoa com quem se está negociando e dos sites em que estiver realizando as compras. Verificar nos sites de defesa do consumidor, nos órgãos de segurança pública e sites de reclamações”.

O delegado também elencou quatro tipos de golpes, pela internet, que as pessoas devem estar muito atentas nessa época do ano: o golpe do falso boleto, os falsos sites de compra, o falso leilão e a clonagem de Whatsapp. “Os criminosos estão migrando para o mundo virtual, uma vez que o estelionatário é um oportunista de plantão. Ele se depara com algum fato da atualidade, que surge em determinado momento, e cria uma situação que leva a vítima a erro para buscar uma vantagem ilícita”, alerta.

A delegada Roberta Sodré, delegada da 1ª Delegacia de Polícia Civil em BH, ainda destaca o golpe dos falsos anúncios, principalmente de veículos, o chamado golpe do falso intermediador de vendas. “Nesse golpe, tanto o comprador quanto o vendedor são vítimas do golpe. O estelionatário faz eles acreditarem que ele é um terceiro interessado – que ele tem vontade de comprar para dar de presente para alguém – e pede que os dois não falem um com o outro sobre esse tipo de negociação que está sendo intermediada por ele”, explica Sodré.

Para evitar ser vítima nesse tipo de crime, a delegada alerta: “Nunca efetue transferência em nome de terceiros e não faça pagamentos antes de verificar quem é o destinatário. É possível pesquisar qual é a agência da conta destinatária pela internet. Tivemos negócios que foram feitos em BH, e que o destino da conta era no estado do Amapá. Diante desse fato, a pessoa pode entender que existe algo de errado na negociação”.

 

Crime de estelionato

Devido a mudança na legislação brasileira, promovida pelo pacote anticrime, o estelionato passou a depender de representação por parte da vítima para ser investigado. Conforme explica Sales, “Além do registro da ocorrência, a vítima deve fazer uma representação para dar início à investigação e, a partir daí, a PCMG busca a autoria do crime e a sua devida responsabilização criminal”.

 

Cartilha da PCMG

Em julho deste ano, a PCMG lançou a cartilha virtual “Golpe, só se for nos criminosos”. O material tem como objetivo apresentar à população os principais golpes cometidos atualmente, além de dar dicas de prevenção. Na cartilha, os golpes são divididos em três modalidades: presenciais, virtuais e por telefone.

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