A Polícia Civil de Minas Gerais, por intermédio da 4ª Delegacia de Carmo do Cajuru, prendeu nesta segunda-feira (27) o investigado Adriano Barbosa dos Santos de 38 anos, pela prática do crime de Estupro de vulnerável na cidade de Carmo do Cajuru-MG.
As investigações se iniciaram em 10/04/2019, oportunidade da prisão de Luciano Delino Barbosa (irmão do investigado), e também acusado pela prática de estupro de vulnerável em detrimento da vítima M.S.S, a qual inclusive como fruto do crime veio a dar a luz a uma criança.
À época, Luciano, mesmo tendo um exame de DNA que demonstrava ser ele pai da criança, ponderou não ter tido relações sexuais com a vítima, mas que o irmão dele, Adriano, o qual é padrasto da vítima, seria o responsável pelas práticas criminosas.
Poucos dias após a prisão de Luciano a mãe da vítima flagrou o investigado praticando atos libidinosos no interior de um quarto da família, momento em que ele fugiu antes da chegada dos Policiais. Diante das circunstâncias, novas investigações foram abertas e descobriu-se que Adriano também vinha já há vários anos abusando sexualmente da vítima, a qual, na época ainda era uma criança e portadora de retardo mental não especificado, transtorno expressivo de linguagem e transtorno misto de habilidades escolares.
As investigações apontaram que o investigado, que residia no mesmo local que a vítima, aproveitava de momentos em que estava sozinho com ela para praticar os abusos e, mesmo sabendo de suas doenças psicológicas e que ela já fora vítima de abusos, não exitou em praticar novos crimes.
Segundo o Delegado Dr. Weslley Amaral de Castro, após a prática do crime verificou-se que recentemente o investigado teria feito um passaporte e tinha o intuito de fugir para a espanha, e ante a situação o passaporte dele foi apreendido e os fatos comunicados a Polícia Federal e a Justiça que determinou a sua prisão preventiva.
As investigações persistirão para se apurar eventual conivência da genitora da vítima, ou ainda a prática do crime de abandono de incapaz, vez que ela já havia sido vítima anteriormente de crimes contra a dignidade sexual por pelo menos duas vezes.
O investigado, o qual não ostenta passagem policial, foi encaminhado ao Presídio Floramar, em Divinópolis e restou indiciado pela prática do crime de Estupro de Vulnerável, que prevê pena de até 15 anos.
