fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Divinópolis
  • Pai de Santo preso por estupro já tinha passagem por homicídio

Pai de Santo preso por estupro já tinha passagem por homicídio

Image
Titular da Delegacia Especializada da Mulher, Maria Gorete Rios.

Titular da Delegacia Especializada da Mulher, Maria Gorete Rios.

O líder espiritual de 53 anos preso por suspeita de estupros e aborto em Divinópolis, na Operação “Resguardo” da Polícia Civil realizada na segunda-feira, 08, já havia sido preso anteriormente por homicídio. A informação foi confirmada pela delegada da Delegacia Especializada da Mulher, Maria Gorete Rios, em entrevista à TV Integração.

Segundo a delegada, até o momento, cinco mulheres vítimas, com idades entre 28 e 56 anos, foram identificadas, mas a apurações continuam, pois a expectativa é de que novas vítimas apareçam para fazer denúncia. “Durante o trabalho soubemos que o líder espiritual é casado, mas as investigações não apontaram o envolvimento da esposa nos casos”, pontuou Rios.

O Pai de Santo atuava na Rua Gregório de Sousa, no Bairro Jardinópolis. O local é conhecido como Centro dos Anjos. Segundo a Polícia Civil, foi no local que o suspeito teria praticado diversos abusos sexuais contra várias mulheres.

A delegada falou ainda sobre  fortes indícios de que o investigado teria praticado aborto em uma das vítimas sem o consentimento dela e, em outra circunstância, transmitido Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) a outra, à época, uma adolescente de idade não informada.

Ele teria engravidado uma das vítimas, segundo o que apuramos. Essa vítima contou que na época procurou por ele para falar sobre a gravidez e ele disse que deveria ser do namorado dela. Ela disse que nunca teve relações com o namorado e neste caso, ele aplicou um medicamento na jovem e quando acordou ela estava com a roupa suja de sangue. Ele disse à vítima que havia resolvido o problema”, esclareceu a delegada.

Algumas vítimas ainda relataram terem sofrido ameaças por parte do suspeito quando decidiam parar de frequentar o centro e o denunciar. “Ele pode responder por aborto, vários estupros e pode responder pelo crime de estelionato sexual, onde ele usa de fraude para enganar a vítima, dizendo que os abusos eram ações de espiritualidade”, explicou Maria Gorete.

Segundo a Polícia Civil, o líder espiritual negou os crimes.