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Ex-PM é suspeito de matar aproximadamente 21 amigos por inveja

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Imagem Ilustrativa

Suspeito de matar aproximadamente 21 amigos por inveja foi preso na última quinta-feira, 12, no bairro Industrial, em Contagem, na Capital Mineira. O suspeito é ex-militar. Ele foi expulso da Polícia Militar no ano passado, após 32 anos de serviço. O acusado é Laércio Soares de Melo, de 55 anos. Laércio Soares matava os amigos por inveja de “bens alheio”, e depois ele desaparecia com o corpo.

Os crimes foram registrados no Norte de Minas, em Montes Claros. Um dos crimes mais marcantes na cidade, foi o homicídio de Francisco Santos Filho, conhecido como “Chiquinho Despachante”. Francisco desapareceu no dia 30 de dezembro de 2009. Ele tinha saído com o ex-militar para um sítio com intuito de fechar negócio, e depois disso o Francisco não foi mais visto. O ex-militar foi condenado em júri popular há 14 anos de prisão pelo crime. Na última quinta-feira, 12, o ex-militar foi preso por causa da morte do comerciante Gilberto Martins, de 33 anos, pela qual ele foi condenado a cumprir 31 anos de prisão por latrocínio e ocultação de cadáver. Gilberto desapareceu no dia 27 de junho de 2003 e o corpo dele foi encontrado dois anos depois.

Todas as 21 vítimas dos crimes investigados eram próximas de Laércio Soares. Em coletiva de imprensa, o ex-militar disse que há perseguição por parte da polícia. Ele afirmou ainda que não se pode comprovar as duas mortes. “Acredito que o Chiquinho estar vivo, porque ainda não existe nada que configure a morte dele. Já houve casos do Chiquinho sair do país sem comunicar a família, toda a população de Montes Claros sabe disso. Quem conheceu Chiquinho sabe que ele tem negócios com várias pessoas e que nunca teve problema pessoal comigo. O Gilberto desapareceu em 2003 e, em 2008, eu fui candidato a vereador em Montes Claros. Em 2010 eu fui candidato a deputado federal. Isso incomodou muita gente devido a expressiva votação que eu tive. Gera uma rivalidade política. Dizem que o corpo que encontraram é do Gilberto, mas eu não acredito. Os dois eram meus amigos de infância”, afirmou.

O ex-militar foi condenado há mais de 46 anos de prisão pelas mortes. Ele disse que a justiça será feita e que está recorrendo da decisão da Polícia de expulsá-lo da corporação.

Foto: TV Candidés