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Polícia Civil pede prisão de influencer divinopolitana que está nos Estados Unidos

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, com indiciamento e pedido de prisão preventiva, a investigação sobre a influenciadora digital Emmanuely Silva de Rezende, de 31 anos, também conhecida como Emma Spinner ou Emma Bittecount, acusada de cometer uma série de crimes virtuais, incluindo ameaças, extorsão e injúria racial. Além do processo criminal, a influencer também enfrentará processos civis onde as condenações podem resultar em mais de 300 mil reais em indenizações.

A Polícia Civil também pediu a quebra do sigilo telefônico de suas contas, visando identificar, através de ligações e redes sociais, pessoas que encaminharam a ela informações usadas para atacar as vítimas. As investigações continuam com o objetivo de responsabilizar todos os participantes.

Iniciadas em junho deste ano, as investigações conduzidas pela Delegacia Regional em Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, demonstraram que a influenciadora que mora nos Estados Unidos, teria utilizado suas redes sociais, com mais de 70 mil seguidores, para cometer crimes contra a honra, praticar discriminação religiosa e proferir ameaças, causando sofrimento psicológico e prejuízos financeiros a inúmeras vítimas.

De acordo com as vítimas, a investigada chegou a solicitar dinheiro de uma das vítimas, afirmando que cessaria as ofensas e a imputação de fatos criminosos caso recebesse o pagamento. A vítima, entretanto, recusou a exigência, e as ofensas continuaram.

Emmanuely, reside nos Estados Unidos com visto temporário e possui histórico de problemas psiquiátricos. Ela tem histórico de agressões contra familiares e outras pessoas, inclusive com o ex-marido possuindo uma medida protetiva contra ela.

Os levantamentos indicaram que a influenciadora mantinha quatro perfis principais, que foram removidos a pedido da PCMG. No entanto, ela criou novas contas para continuar os ataques. Foram identificadas mais de 30 vítimas, com 21 boletins de ocorrência registrados.

O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça com o indiciamento da investigada pelos seguintes crimes: extorsão (uma vez), denunciação caluniosa (uma vez), discriminação religiosa qualificada pelo uso de redes sociais (seis vezes), injúria racial (uma vez), ameaça (oito vezes), calúnia qualificada pelo uso de redes sociais (13 vezes), difamação qualificada pelo uso de redes sociais (25 vezes) e injúria qualificada pelo uso de redes sociais (11 vezes).

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