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Em discurso na ONU Papa Francisco citou a Amazônia e suas populações indígenas

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Em seu discurso na 75a Assembleia Geral da ONU, Francisco denunciou as mazelas de uma “humanidade violada” por guerras e pelo desrespeito à vida humana e ao meio ambiente. Neste mundo em conflito, afirmou, é preciso que a ONU “se transforme numa oficina de paz cada vez mais eficaz, em que os membros do Conselho de Segurança, sobretudo os Permanentes, atuem com maior unidade e determinação”.

O discurso durou pouco mais de 26 minutos, durante os quais Francisco tocou os principais temas da atualidade, começando com o mais urgente e abrangente: a pandemia da Covid-19.

A crise sanitária nos levou a uma encruzilhada: ou enveredamos pelo caminho de uma renovada corresponsabilidade e solidariedade mundial ou percorremos a estrada do isolamento e deixamos de lado os mais vulneráveis. “Esta segunda opção não deve prevalecer”, advertiu Francisco.

O Pontífice então renovou seu apelo aos responsáveis políticos e ao setor privado para que tomem as medidas adequadas para garantir o acesso às vacinas contra a COVID-19. “Se tiver que privilegiar alguém, que seja o mais pobre”, afirmou. 

 

Amazônia

Outros temas mencionados pelo Pontífice foram o da desigualdade social – e o crescente abismo entre ricos e pobres – e a injustiça econômica. Mais uma vez, pediu a redução ou abolição da dívida externa dos países mais pobres. “Este é o tempo propício para renovar a arquitetura financeira internacional”, afirmou.

Para falar de outra crise – a ambiental – o Papa citou a Amazônia e suas populações indígenas. E recordou que a crise ambiental está indissoluvelmente ligada a uma crise social, reiterando que a Santa Sé seguirá desempenhando seu papel no cuidado da casa comum.