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Liderança entre trancos e barrancos.

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Junior Alonso, Guilherme Arana, Savarino, Eduardo Vargas e, de última hora, “apenas” Hulk. Ainda havia Nacho Fernández, poupado dos 45 minutos iniciais. O Atlético foi para o jogo contra o Santos com uma quantidade de baixas que fez o próprio técnico Cuca perder as contas, mas conseguiu mais uma vitória e chegou ao 18º jogo de invencibilidade no Brasileirão – líder disparado.

“A gente tem muitas baixas, né? Eu já não sei nem de cabeça quantas são” (Cuca).

Para piorar a situação, Diego Costa ainda precisou ser substituído por Sasha no intervalo. Nesse cenário adverso, e ainda saindo atrás do placar, Cuca precisou contar, mais do que nunca, com a força do grupo. Deu certo.

“A gente abriu o que podia a equipe, dentro do que a gente entendeu ser necessário para ter mais agudez no ataque. E acho que as trocas foram boas, quem entrou, entrou muito bem, e nos ajudou a vencer um jogo muito difícil, muito complicado. A gente tem que comemorar, porque o Santos jogou uma grande partida” – reconheceu Cuca.

Antes mesmo da partida ir para o intervalo, quando Galo e Santos empatavam em 1 a 1, chamou a atenção uma imagem do técnico conversando com Nacho e Sasha (os dois entraram no intervalo). Na coletiva, Cuca explicou.

“Eu tento sempre conversar para eles entenderem o processo do jogo para, quando entrarem, tirarem algum proveito. Como eu fiz antes de acabar o primeiro tempo com o Sasha e o Nacho, explicando para eles que a gente precisava jogar pelos lados do campo. Aí quando a gente pôs o pessoal do meio, liberando mais os laterais, fazendo o Zaracho um lateral-ala, aí apareceram as oportunidades, e nós vencemos”.

A vitória sobre o Peixe foi a 17ª do Galo no Brasileirão. O time não perde há 18 rodadas, desde junho, quando foi derrotado pelo próprio Santos na Vila Belmiro. Uma sequência, segundo o próprio Cuca, fora da “normalidade” da competição, que dá ao time uma liderança de 11 pontos frente ao segundo colocado, Flamengo (que tem dois jogos a menos).

“É um índice maravilhoso, não sei quanto que dá por cento, mas dá muito. Nem é a normalidade do campeonato, e mesmo assim, você não abre uma grande frente. Você, qualquer momento, pode os adversários chegarem perto… Então a gente tem que fazer a nossa parte, o nosso trabalho, jogo a jogo”.

“Eu acho muito difícil, manter ‘tantos por cento’ como a gente está. É possível que dê uma caída, mas a gente tem que aproveitar ao máximo o momento que vivemos, que é muito bom”.

FUTEBOL MINAS FM
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