A Infectologista do Comitê Municipal de Enfrentamento da Covid 19, Rosângela F. Guedes, explica atual cenário em Divinópolis.
“Todos nós sabemos que na última semana de dezembro de 2020, a gestão anterior resolveu acatar uma orientação do Comitê estadual e optou por colocar a nossa cidade na Onda Vermelha. Na semana anterior, os indicadores que são estudados semanalmente pelo Programa Minas Consciente, classificou a macrorregião Oeste na Onda Vermelha, e a nossa microrregião apresentava pontos que poderiam ficar em Onda Amarela, na ocasião, 18 pontos. Mas, por uma orientação do Comitê Estadual o último Prefeito optou por colocar a cidade na Onda Vermelha para evitar aglomeração. Nessa semana houve uma reclassificação e a nossa cidade que apresentava 18 pontos, tem hoje 19 pontos, e mais uma vez o Comitê Estadual e Municipal fez uma sugestão para a cidade permanecer na Onda Vermelha”, explicou.
A infectologista disse ainda que apesar das medidas, cabe algumas críticas ao Minas Consciente, porque o Minas Consciente não avalia a ocupação dos leitos de saúde suplementar e não avalia nos indicadores a positividade de exames que são realizados em laboratórios particulares. “Um dado que estamos observando, nos próprios boletins da Prefeitura, é que a taxa de ocupação dos leitos da saúde suplementar é maior do que a nossa ocupação dos leitos do Sus, e a positividade dos exames de uma forma geral, se formos considerar os exames que são realizados no Sus e exames que são realizados na rede de laboratórios particulares, chega no nosso município a mais de 70%, então um índice muito superior ao que é apontado pelo Minas Consciente. Isso significa que se fossem considerados os leitos de saúde suplementar e os exames desses laboratórios particulares, a nossa cidade já teria pontuação para Onda Vermelha há muitos dias “, relatou. Confira outras ponderações da Infectologista sobre posicionamento da atual gestão:
