O Instituto Helena Antipoff (IHA), em Divinópolis, segue com o projeto “Estimulação Sensorial, Motora e Psicomotricidade em Ação”. O objetivo é renovar o Termo de Fomento, em apoio às pessoas com deficiência. O IHA já executa a proposta através de parceria com Secretaria de Assistência Social (Semas), com recurso destinado pelo Fundo da Infância e Adolescência (FIA) por dois anos.
O projeto contratou educador físico, assistente social e terapeuta ocupacional. Ao todo, 20 crianças e adolescentes com deficiência intelectual, múltipla e com Transtorno do Espectro Autista (TEA), entre 3 a 15 anos, beneficiários do (BPC) Benefício de Prestação Continuada que estejam inscritas no CadÚnico ou se encontrem em situação de vulnerabilidade social.
O trabalho visa estimular o desenvolvimento neuropsicomotor da criança e adolescente com deficiência através do brincar (atividades de recreação e lúdicas), esportivas e a psicomotricidade. O intuito é otimizar o potencial cognitivo sem pular ou atrasar o desenvolvimento natural, melhorando o comportamento dos assistidos em relação ao seu corpo, por meio de seu movimento e a interação social.
Segundo dados do censo de 2015, Divinópolis conta com 2.927 pessoas com deficiência intelectual e mental. Os dados demonstram a necessidade de atividades para crianças com deficiência intelectual que proporcionam aprendizagem nos campos social, emocional, cultural, educacional, motora, de estimulação além fortalecimento de vínculos através de propostas de convivência e interação. “Com o projeto proposto, pretende-se de forma adequada e objetiva obter a estimulação psicomotora, oportunizando a criança e adolescente deficiente ter habilidades desenvolvidas, seguindo um processo gradual e obedecendo as etapas do desenvolvimento regular, permitindo potencializar as atividades diárias já praticadas”, detalha o texto.
Com isso, a intenção é a estimulação sensorial, motora e psicomotricidade, para permitir que a criança e o adolescente a se expressar de forma espontânea e criativa, ajudando a desenvolver a sua capacidade de socialização momentos de interação e troca de vivências entre educador, criança e família fortalecendo os vínculos afetivos em relação às etapas do desenvolvimento infantil.
