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Nova Serrana: Justiça acata pedido liminar que cancela contrato da Copasa

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A Copasa obteve uma vitória na justiça no que diz respeito ao processo administrativo 02/2020 o qual foi movido pela Prefeitura de Nova Serrana na tentativa de suspender o contrato da companhia com o município.

Segundo decisão liminar a justiça suspendeu os “efeitos da decisão administrativa proferida pelo Prefeito do Município de Nova Serrana, nos autos do Processo Administrativo nº002/2020, de forma que a Copasa seja mantida à frente da prestação dos serviços concedidos, até ulterior decisão judicial”.

Entenda o caso

A prefeitura de Nova Serrana confirmou oficialmente o rompimento do contrato com a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, atraves da publicação no Diário Oficial do Município de número 1183/2020,

Através desta publicação do processo administrativo 02/2020,a Prefeitura unilateralmente informa que a Copasa não é mais a concessionária que presta serviços de fornecimento de água e recolhimento e tratamento de esgoto,  A Copasa levou o caso à justiça.

Ainda segundo apurado a Copasa pela decisão do executivo, terá que continuar prestando serviço, mesmo com o contrato cancelado até que o procedimento licitatório para a contratação de uma nova prestadora seja concluído.

Segundo documento publicado, em decisão liminar a justiça suspendeu os “efeitos da decisão administrativa proferida pelo Prefeito do Município de Nova Serrana, nos autos do Processo Administrativo nº002/2020, de forma que a Copasa será mantida à frente da prestação dos serviços concedidos, até posterior decisão judicial”.

Decisão

Segundo consta na decisão proferida pelo Juiz de Direito, Mauro Pena Rocha da 4ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, “neste processo administrativo, a Comissão Processante juntou aos autos o seu Relatório Final, apurando que a dispensa de licitação para a celebração de contrato de programa seria aplicável somente às empresas essencialmente públicas, o que não seria o caso da Autora”

 “Embora não desconheça que incabível ação popular contra lei em tese, no caso dos autos, a lei que autoriza a concessão de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário à Copasa é ato normativo de efeito concreto, revestido impropriamente de lei, que não prevê mandamentos genéricos ou regras abstratas”.

 “Não restando demonstrada no processo a irregularidade do ato administrativo impugnado e a sua lesividade aos bens tutelados pelo artigo 5º, LXXIII, da Constituição da República, impõe-se a improcedência do pedido, mormente porque, no caso, a licitação prévia ao questionado contrato firmado entre Município e Copasa para fins de prestação de serviços públicos abastecimento de água e esgotamento sanitário era dispensável, a teor do artigo 24, inciso VIII, da Lei 8.666/93”.

Diante da analise o juiz então decidiu: “CONCEDO a tutela de evidencia determinando a suspensão dos efeitos da decisão administrativa proferida pelo Prefeito do Município de Nova Serrana, nos autos do Processo Administrativo nº002/2020, de forma que a COPASA MG seja mantida à frente da prestação dos serviços concedidos, até ulterior decisão judicial”.

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