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Enfrentar as longas filas para o auxílio emergencial é uma necessidade

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Centenas de pessoas em Divinópolis se colocam em risco ao ir para a fila da Caixa Econômica Federal em busca do auxílio emergencial. O benefício é destinado aos desempregados, trabalhadores informais, contribuintes individuais do INSS e microempreendedores individuais. Como o nome diz, é uma emergência para aqueles que não tem nem alternativas de ter uma renda.

A primeira parcela do auxílio foi paga a 50 milhões de brasileiros e cerca de 32,8 milhões não tiveram acesso ao dinheiro devido a informações inconsistentes ou erradas nos cadastros para o pagamento. Apesar do sistema ser simples, nem todas as pessoas conseguem interagir com aplicativos, um erro, por mais simples que seja, pode interferir na liberação do pagamento e gerar muitas dúvidas. As mais frequentes é marcar chefe de família e não colocar composição familiar e a marcação do gênero. 

A situação se repete em todo o Brasil. Mulheres que antes faziam uma faxina para garantir o pagamento das contas, nem isso encontram como opção. Um motorista de aplicativo, de 20 anos de idade, mora com a avó e dois irmãos, ainda faz faculdade. O trabalho de transporte de passageiros diminuiu e ele só vê a possibilidade de pagar os estudos com o auxílio emergencial.

Um dos depoimentos mais marcantes está na reportagem do Estado de Minas. “Vivemos muita dificuldade, pois não tenho trabalho há algum tempo. É triste passar por isso, ainda mais porque há muita desigualdade entre as pessoas que tentam receber esse auxílio do governo. Muitos não conseguem porque outros tentam receber sem ter direito. E isso nos prejudica. Estamos dependendo dessa ajuda para sobreviver”, fala Anna Carolina Albina Silva, 27 anos.

A desempregada tem toda razão. O aplicativo e telefone 111 estão congestionados desde o início do pagamento e a insistência de quem não tem direito atrapalha a pessoa que realmente necessita. O sistema também acaba beneficiando a quem domina o smartphone, o que não acontece com os mais simples e geralmente mais necessitados.