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Atividade industrial permanece enfraquecida em março

A queda da produção em março foi mais intensa do que a de fevereiro, aponta a pesquisa Sondagem Industrial, realizada pela área de Estudos Econômicos da FIEMG. A pesquisa sinaliza que aevolução da produção caiu 1,7 entre fevereiro (48,7) e março (47,0) e essa retração foi influenciada pelo carnaval. O indicador recuou 8,2 pontos na comparação com março de 2019 (55,2) e foi o mais baixo para o mês em quatro anos. Entretanto, entre 2016 a 2018 os meses de março não foram impactados pelo carnaval, que usualmente é comemorado em fevereiro e isso pode ser explicar o pior desempenho da produção em 2019.

A pesquisa, que foi realizada de 1 a 12/04 com 46 grandes empresas, 48 médias e 61 pequenas empresas, mostra que o índice de evolução do número de empregadosatingiu 50,1 pontos em março, que reflete um aumento de 2,6 pontos frente a fevereiro (47,5). Esse indicador coloca o índice de número de empregados acima de 50 pontos, que é considerado uma fronteira entre a queda, sinalizando uma relativa estabilidade neste quesito. Em relação a março de 2018, o índice é o mais elevado em oito anos.

Após registrarem queda ou estabilidade por seis meses consecutivos, o índice estoques de produtos finais teve um aumento em março, chegando a 50.9. O estoque efetivo em relação ao planejado chegou a 53,6 pontos, sinalizando que as empresas terminaram o mês de março com o acúmulo indesejado de estoques, sinalizando um descompasso entre a demanda esperada e a realizada.

A Sondagem Industrial mostra também que o índice de satisfação com as condições de acesso ao crédito cresceu 0,6  ponto entre o quarto trimestre de 2018 (38,2 pontos) e o primeiro trimestre de 2019 (38,8 pontos). Apesar do avanço, o indicador seguiu revelando dificuldade de acesso ao crédito pelos empresários da indústria.

 

Quanto à expectativa de evolução do número de empregados, a Sondagem revelou que, pelo sexto mês consecutivo, a perspectiva é de aumento das contratações. O indicador cresceu 2,0 pontos entre março (52,2 pontos) e abril (54,2 pontos), foi 4,2 pontos superior ao apurado em abril de 2018 (50,0 pontos) e o maior para o mês em nove anos.